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Conjuntura

- Publicada em 24 de Novembro de 2022 às 09:47

Prévia da inflação oficial, IPCA-15 acelera para 0,53% em novembro

Os combustíveis voltaram a ter variação positiva após cinco meses consecutivos de quedas

Os combustíveis voltaram a ter variação positiva após cinco meses consecutivos de quedas


Luiza Prado/JC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, acelerou para 0,53% em novembro, após registrar 0,16% em outubro. Segundo os dados apresentados pelo IBGE nesta quinta-feira (24), o IPCA-15 acumula alta de 5,35% no ano e de 6,17% em 12 meses, abaixo dos 6,85% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2021, a taxa foi de 1,17%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, acelerou para 0,53% em novembro, após registrar 0,16% em outubro. Segundo os dados apresentados pelo IBGE nesta quinta-feira (24), o IPCA-15 acumula alta de 5,35% no ano e de 6,17% em 12 meses, abaixo dos 6,85% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2021, a taxa foi de 1,17%.
Neste mês, os maiores impactos vieram de Alimentação e bebidas (0,54%) e Saúde e cuidados pessoais (0,91%). Em seguida aparece o grupo Transportes, que após a queda de 0,64% verificada em outubro, teve alta de 0,49%. Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram variação positiva em novembro, com exceção de Comunicação (0,00%), que apresentou estabilidade.
O grupo Alimentação e bebidas acelerou de outubro (0,21%) para novembro (0,54%), influenciado pelos alimentos para consumo no domicílio (0,60%). Os aumentos nos preços do tomate (17,79%), da cebola (13,79%) e da batata-inglesa (8,99%) foram os mais expressivos. Houve ainda uma subida de 3,49% nos preços das frutas. Entre os itens que registraram recuo, o leite longa vida, cujos preços já haviam diminuído em outubro (-9,91%), teve nova queda (-6,28%).
A alimentação fora do domicílio variou em patamar semelhante (0,40%) ao mês anterior (0,37%), com a refeição subindo 0,36% e o lanche aumentou 0,54%. Em outubro, as altas foram de 0,44% e 0,23%, respectivamente. Já no grupo Saúde e cuidados pessoais (0,91%), os destaques foram os itens de higiene pessoal (1,76%), principalmente os produtos para pele (6,68%) e os planos de saúde (1,21%).

Combustíveis voltam a subir após cinco meses seguidos de queda; passagens aéreas recuam

No grupo Transportes (0,49%), os combustíveis (2,04%) voltaram a ter variação positiva após cinco meses consecutivos de quedas. Se em outubro os preços da gasolina recuaram 5,92%, em novembro subiram 1,67%, contribuindo com o maior impacto individual no IPCA-15 do mês (0,08 p.p.). Os preços do etanol (6,16%) e do óleo diesel (0,12%) também subiram. O único a apresentar queda entre os combustíveis pesquisados foi o gás veicular (-0,98%).
Ainda em Transportes, os preços das passagens aéreas caíram 9,48% em novembro, enquanto em outubro a alta havia sido de 28,17%. Por esse motivo, as passagens aéreas contribuíram com o impacto negativo mais forte no índice no mês de novembro. Transportes por aplicativo (-1,04%) e automóveis usados (-0,82%) também se destacaram.
A aceleração do grupo Habitação (de 0,28% em outubro para 0,48% em novembro) é resultado, principalmente, das altas do aluguel residencial (0,83%) e da energia elétrica (0,44%). No que diz respeito à energia elétrica, as variações das áreas foram desde -0,63% em Belém até 7,44% em Brasília, onde houve reajuste de 21,54% nas tarifas para os clientes residenciais de baixa tensão, a partir de 3 de novembro. Também foram registrados reajustes de 5,35% em Goiânia (4,27%), a partir de 22 de outubro, e de 2,07% em uma das concessionárias de São Paulo (-0,38%), vigente desde 23 de outubro.
No grupo Comunicação (0,00%), houve alta nos planos de telefonia fixa (2,40%) e nos serviços de streaming (3,09%). No sentido oposto, foi observada queda no preço dos aparelhos telefônicos (-0,35%) e dos planos de telefonia móvel (-0,99%).
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