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INDÚSTRIA

- Publicada em 22 de Novembro de 2022 às 17:46

Indústria calçadista valoriza pauta e produção voltada às praticas de ESG

Lona ecológica e material reciclado estão na composição dos tênis infantis da empresa Klin

Lona ecológica e material reciclado estão na composição dos tênis infantis da empresa Klin


KLIN/DIVULGAÇÃO/JC
Maria Amélia Vargas
Governança ambiental, social e corporativa são temas amplamente debatidos e executados pelas fabricantes de calçados presentes na feira Zero Grau, que reúne até esta quarta-feira (23) 300 expositores e mais de 1,2 mil marcas do setor no Serra Park, em Gramado. O chamado ESG (Environmental, social, and corporate governance) engloba práticas fundamentais para o bom desempenho do setor, que tem previsão de fechar este ano com um crescimento de 3,9% na produção. O dado foi apresentado pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).
Governança ambiental, social e corporativa são temas amplamente debatidos e executados pelas fabricantes de calçados presentes na feira Zero Grau, que reúne até esta quarta-feira (23) 300 expositores e mais de 1,2 mil marcas do setor no Serra Park, em Gramado. O chamado ESG (Environmental, social, and corporate governance) engloba práticas fundamentais para o bom desempenho do setor, que tem previsão de fechar este ano com um crescimento de 3,9% na produção. O dado foi apresentado pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).
Segundo o diretor da Merkator, que promove a feira, Frederico Pletsch, a questão da sustentabilidade tem sido abordada de forma recorrente em todas as edições. Entre as soluções surgidas no decorrer dos anos estão a ideia de o cliente substituir um par de sapatos antigos na hora de comprar o novo. “Assim, o lojista devolve o produto para o fabricante se encarregar de reciclar”, ressalta.
Neste contexto, o Grupo Ramarim, de Nova Hartz, recebeu recentemente a certificação máxima (Diamante) do Origem Sustentável concedido pela Abicalçados e a Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal). Além da economia de R$ 20 milhões com a iniciativa, “ 52% dos insumos de todo o grupo são reaproveitados, sendo utilizados no calçado, e o resto é transformado em energia”, destaca o gerente de marketing da empresa, Nelson Magagnin.
Outra grande representante do segmento que também aposta cada vez mais nos processos de preservação da natureza é a Grendene. Entre 40 novas pesquisas de materiais com menor impacto ambiental e 30 produtos finais já disponíveis no mercado, destacam-se o reaproveitamento de resíduos de outras indústrias. A analista de Desenvolvimento Sustentável do grupo, Ana Luiza Brock, cita como exemplo o EVA feito com cana-de-açúcar (em substituição ao de origem fóssil), casca de arroz, e fibras de coco.
A gerente de marketing da fábrica de calçados infantis Klin, Polyana Adonis, ressalta também que a educação e o exemplo para boas práticas devem começar na infância, e exemplifica as ações que vêm sendo desenvolvidas na empresa. “Temos um tênis com lona ecológica que é feito com 99% de material reciclado, sendo que para cada metro de lona tiramos oito garrafas pets da natureza”. Seguindo na linha voltada às crianças, o diretor da Camin, Mario Bearare Neto, destaca ainda o reaproveitamento do EVA e o investimento em empresas capazes de levar o material excedente para o descarte apropriado.
Ao longo da feira, iniciada nesta segunda-feira (21), são esperados cerca de 12 mil participantes entre visitantes, compradores e representantes de empresas do setor coureiro-calçadista.
 
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