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Conjuntura

- Publicada em 21 de Novembro de 2022 às 15:24

Monitor do PIB apurado pela FGV aponta queda de 0,4% em setembro ante agosto

Na comparação com setembro de 2021, a atividade econômica teve expansão de 2,3% no mesmo mês de 2022

Na comparação com setembro de 2021, a atividade econômica teve expansão de 2,3% no mesmo mês de 2022


MARCELLO CASAL JR /ABR/JC
Agência Estado
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve uma retração de 0,4% em setembro ante agosto, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com setembro de 2021, a atividade econômica teve expansão de 2,3% em setembro de 2022.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve uma retração de 0,4% em setembro ante agosto, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com setembro de 2021, a atividade econômica teve expansão de 2,3% em setembro de 2022.
No terceiro trimestre, o Monitor do PIB aponta crescimento de 0,4% na atividade econômica em relação ao segundo trimestre deste ano. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, houve uma expansão de 3,2%.
"O crescimento de 0,4% do PIB no terceiro trimestre reflete o desempenho positivo das três grandes atividades econômicas (agropecuária, indústria e serviços) e de todos os componentes da demanda. Apesar desse desempenho positivo, o resultado do terceiro trimestre mostra perda de força da economia, por apresentar taxa de crescimento menor do que as observadas no primeiro e no segundo trimestre do ano. Observa-se que o recuo registrado em setembro é o segundo consecutivo da atividade econômica e sinaliza dificuldade de a economia manter o ritmo de crescimento registrado no início do ano. Não é surpresa que os juros em patamares elevados tenham se refletido em dificuldade para a economia no segundo semestre. Graças aos estímulos fiscais que ocorreram na economia ao longo do ano, o início do enfraquecimento econômico de certa forma demorou a chegar", afirmou Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB - FGV, em nota oficial.
O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.
Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 5,6% no terceiro trimestre de 2022 ante o terceiro trimestre de 2021. Segundo a FGV, o avanço se mantém impulsionado pelo consumo de serviços.
"Desde o segundo trimestre o consumo de produtos não duráveis também tem apresentado relevância para o crescimento do consumo das famílias. Destaca-se a queda continuada do consumo dos produtos duráveis desde o terceiro trimestre de 2021", observou a nota do Monitor do PIB.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) teve uma elevação de 5,6% no terceiro trimestre deste ano ante o terceiro trimestre do ano passado.
"Embora este segmento tenha iniciado o ano com taxas expressivamente negativas, passou a crescer desde o trimestre móvel findo em julho. Esse crescimento é explicado principalmente pelo desempenho das máquinas e equipamentos importados", informou a FGV.
A exportação de bens e serviços registrou crescimento de 6,3% no terceiro trimestre de 2022 ante o terceiro trimestre de 2021, enquanto a importação aumentou 7,4%.
Em termos monetários, o PIB alcançou aproximadamente R$ 7,236 trilhões de janeiro a setembro de 2022, em valores correntes. A taxa de investimento da economia foi de 19,6% no terceiro trimestre de 2022.
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