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- Publicada em 22 de Setembro de 2022 às 22:12

Wine South America gera negócios e valoriza a produção de vinhos

Wine South America, em Bento Gonçalves, prossegue até esta sexta-feira

Wine South America, em Bento Gonçalves, prossegue até esta sexta-feira


LUIZA PRADO/JC
Bárbara Lima
A 3ª Wine South América (WSA), realizada no Fundaparque, em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, já se consolida como a maior edição, com a participação de 360 marcas de vinhos nacionais e internacionais, o que representa um crescimento de 20% da feira em comparação ao último encontro presencial, em 2019.
A 3ª Wine South América (WSA), realizada no Fundaparque, em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, já se consolida como a maior edição, com a participação de 360 marcas de vinhos nacionais e internacionais, o que representa um crescimento de 20% da feira em comparação ao último encontro presencial, em 2019.
Durante os três dias de evento, que encerra nesta sexta-feira, os visitantes podem degustar os produtos expostos nos pavilhões e estandes, que se espalham pelos 10 mil metros da mostra, além de participar de workshops e conferências sobre os temas relacionados ao vinho e aos vinhedos. Já os expositores aproveitam para divulgar suas marcas e fazer networking. São esperados mais de cinco mil compradores e uma movimentação de R$ 20 milhões em negócios.
No primeiro dia de atividades, na quarta-feira, os portões abriram às 14h, e atraíram visitantes de diversas partes do País e exterior.  Marcos Milanez Milaneze, diretor da WSA, destacou, durante a abertura oficial, o fato de a feira ser um ambiente favorável ao conhecimento de produtos. "A feira promove o enoturismo, oferecendo aos visitantes a possibilidade de conhecer o local de produção dos vinhos e espumantes, e, assim, vivenciar a emoção por trás de cada rótulo", detalha.
Aos que procuram encontrar vinhos e espumantes brasileiros e internacionais de diferentes qualidades de uva, a feira garante uma diversidade de expositores, que não ficam restritos apenas aos terroirs do Rio Grande do Sul, o maior produtor de vinho do Brasil, mas também aos de outras regiões como São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Paraná.
Representando essa diversidade, Fernando Rausis, expositor da marca de vinhos Franco Italiano, da cidade de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), participa pela primeira vez do evento. "Somos pequenos produtores, mas temos uma boa variedade de vinhos, são 18 rótulos." Apesar de vender localmente, ele considera importante a participação na feira, pois estão "ao lado de grande vinícolas e podem trocar conhecimentos com produtores com mais experiência. Assim, podemos mostrar outros microclimas do País", reflete. 
De acordo com o médico e sommelier Leandro Baena, que apresentou uma masterclass no primeiro dia de evento, essa pluralidade de terroirs é importante para que as pessoas conheçam outros sabores. "A mesma uva, colhida no inverno ou no verão, em diferentes lugares, pode produzir vinhos completamente diferentes. Muda o perfil de aroma, o corpo, o teor de álcool, porque depende do microclima, de como a uva se comporta naquela região específica", explica.
Mesmo no Rio Grande do Sul, como explica o sommelier, os vinhos produzidos nas regiões da Campanha Gaúcha, por exemplo, são diferentes dos produzidos na Serra ou dos Campos de Cima da Serra. É por isso que, além de vinícolas já consagradas no RS, como Miolo e Aurora, a feira conta com pavilhões destinados a outros cantos do Estado, que começaram a investir no mercado dos vinhos nas últimas décadas. No estande de "vinhos da campanha gaúcha", está a bodega Sossego, de Uruguaiana. Com sete rótulos disponíveis, o vinhedo é recente, plantado em 2004, com a primeira safra em 2011. "Nossa localização permite um solo com ótima acidez, que é a característica principal dos nossos vinhos. As estações bem definidas e a alta incidência de luz solar proporcionam um produto bem equilibrado", explica o representante da marca, Marcelo Alves.
No setor internacional da mostra, o clima é de cooperação entre os países sul-americanos, como destaca o cônsul argentino Jorge Perren. "A Argentina foi um dos primeiros torcedores pela realização do evento, o maior da América do Sul. Quando o assunto é vinho, não podemos pensar em concorrência, porque quando nos somamos, ganhamos todos", considera.
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