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Tecnologia

- Publicada em 21 de Setembro de 2022 às 12:53

Kofre Café, no Farol Santander, oferece experiências exclusivas via NFTs

Os membros do clube terão direito a itens exclusivos do menu e a eventos do Farol

Os membros do clube terão direito a itens exclusivos do menu e a eventos do Farol


Divulgação Kofre Club/JC
Luciane Medeiros
O Kofre Café, localizado no Farol Santander, no Centro Histórico de Porto Alegre, é pioneiro na América Latina ao oferecer experiências gastronômicas e culturais exclusivas a partir de NFTs (do inglês, tokens não-fungíveis). No primeiro momento, cerca de 50 pessoas farão parte do “Kofre NFT Club”, que dá acesso a itens exclusivos do menu e a eventos no Farol Santander.
O Kofre Café, localizado no Farol Santander, no Centro Histórico de Porto Alegre, é pioneiro na América Latina ao oferecer experiências gastronômicas e culturais exclusivas a partir de NFTs (do inglês, tokens não-fungíveis). No primeiro momento, cerca de 50 pessoas farão parte do “Kofre NFT Club”, que dá acesso a itens exclusivos do menu e a eventos no Farol Santander.
O modelo foi inspirado no Flyfish Club de Nova York e surgiu a partir de conversas entre Leandro Devegili, sócio do Kofre Café e da Data Science Brigade, e Fausto Vanin, co-fundador da OnePercent. O Flyfish Club é o primeiro restaurante no mundo acessível apenas para membros detentores de NFT. A partir disso, a dupla aprimorou o conceito, buscando oferecer outras vantagens a quem adquirir o token.
“Tivemos a ideia de fazer o NFT que tivesse um propósito por trás e trouxesse mais benefícios do que o valor pago por ele. Então você tem uma figurinha que é para entender como funciona o NFT, para ter ela na carteira, mas tem consumo no Kofre, entrada no Farol Santander e benefícios exclusivos”, explica Devegili.
O sócio conta que, quando o Kofre foi aberto, o intuito era que não fosse apenas mais uma cafeteria. “Ele (café) está dentro de um dos prédios mais bonitos de Porto Alegre, que respira a cultura. Agora temos a Bienal do Mercosul, estamos no ‘coração do negócio’. Todo o nosso conceito já tinha esse DNA de eventos e de reunião de pessoas no sangue, e juntamos isso no clube”, afirma. A cafeteria fica no espaço que antigamente abrigava o cofre do Banco da Província e ao longo dos anos foi ocupado por outras instituições bancárias.  
Os 50 primeiros a adquirirem o Kofre Club NFT serão os ‘early adopters’, os usuários adeptos de novidades. A iniciativa foi apresentada durante um evento no final de agosto com a participação de influenciadores ligados às áreas de cultura e gastronomia, entre outros.
“O projeto começa com um grupo de pessoas que são entusiastas, interessadas no tema, para que a gente possa desenvolver o token de maneira mais sustentável ao longo do tempo e ir alavancando novos usuários para plataforma”, ressalta Vanin, da OnePercent, empresa focada em construir soluções em blockchain e parceira no Kofre Club NFT.
Os portadores do token terão acesso a itens exclusivos que não estão no menu aberto ao público do Kofre e poderão consumir cafés especiais. Além disso, será possível desbloquear convites para eventos, e também experiências somente para convidados. Para 2023, a expectativa é emitir novos NFTs que liberem outros benefícios.
O lote inicial, com 10 unidades do token, foi vendido a R$ 329,00 cada, e os demais terão o custo de R$ 399,99. “Ele terá um valor agregado já comprovado de mais de R$ 1 mil pelo que oferece”, destaca Devegili. O pagamento pode ser feito com PIX ou cartão de crédito, como outras compras feitas por e-commerce. Até alguns meses, para pagar por uma carteira com NFT, só era possível utilizando criptomoeda.
Vanin observa que o mercado de NFT explodiu no último ano e meio, a partir de um maior entendimento do mercado sobre o assunto. Agora, passa pela consolidação de propostas com valores mais consistentes, que vão se manter. Nesse sentido, o Kofre NFT Club se propõe a criar relações de longo prazo. “O objetivo final não é apenas o NFT em si, mas sim que ele seja as portas que se abrem para algo único e novo, gerando atração e interesse para as pessoas”, ressalta.
O co-fundador da OnePercent acredita que futuramente será possível proporcionar experiências físicas e digitais. “Você tem uma obra física de R$ 20 mil mas não pode pagar por ela, mas pode ter a versão digital com certificado de origem. Não é simplesmente uma imagem, será possível desbloquear a experiência do virtual para o físico”, projeta.
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