Almoço da Exportação projeta recorde do setor

O Conselho do Prêmio Exportação RS da ADVB/RS reuniu nesta quinta-feira as principais lideranças e agentes do setor de comércio exterior gaúcho em mais uma edição do Almoço da Exportação, no Instituto Ling, em Porto Alegre. Na oportunidade, o diplomata, embaixador e presidente da Apex-Brasil, Augusto Pestana, foi palestrante, abordando o tema "Rio Grande do Sul como motor das exportações brasileiras".

Participaram do evento o presidente do Conselho do Prêmio Exportação RS, Fabrício Forest; o CEO do Prêmio Exportação RS, Edmílson Milan; o presidente da ADVB/RS, Rafael Bicca Machado; o vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Gomes; entre outras lideranças.

Forest contextualizou a importância do marco histórico que o mérito alcançará neste ano. "O Prêmio Exportação RS completa 50 anos de história em 2022 e, sem falsa modéstia, posso afirmar que é uma das maiores e mais desejadas premiações do setor no Brasil, sustentada por dois pilares: o reconhecimento em condecorar organizações, mais de 700 neste período, e a geração de conteúdo relevante para a comunidade exportadora", afirmou.

Sobre o cenário atual, Forest avaliou: "Há avanço e estamos no caminho certo, em meio aos constantes desafios apresentados, como por exemplo, a pandemia, o desalinhamento nas cadeias globais de suprimento, problemas com as linhas de navegação e portos no mundo e, se não bastasse, uma guerra".

Com o objetivo estratégico de valorizar o planejamento do mérito, Milan enalteceu o evento. "A iniciativa faz parte do propósito do Prêmio Exportação RS de ser uma plataforma de conteúdo global", disse, valorizando também a importância do trabalho desenvolvido desde a criação do prêmio.

Pestana agregou um ponto de vista otimista. "O ano de 2022 será, mais uma vez, de recordes históricos. De acordo com o Ministério da Economia, fecharemos mais de US$ 340 bilhões de dólares em exportações. Importante frisar que quem faz estes resultados é a classe empresarial brasileira". Sobre a atuação da ApexBrasil, destacou três importantes diversificações. "Primeiramente, uma ampliação de pauta, que significa aumentar o número de produtos que exportamos e agregar mais valor a estes itens. Outro ponto é a expansão de mercados, fundamental para acrescentar novos parceiros e desenvolver relações já estruturadas. E, o último foco, que chamaria de diversificação de CNPJ, ou seja, aumento da base exportadora brasileira, registrar mais empresas internacionalizando seus negócios, pois, desta forma, o País terá um aumento significativo de micro, pequenas e médias empresas exportando", ressaltou.