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Turismo

- Publicada em 23 de Junho de 2022 às 21:24

Passageiro dribla preço alto e mantém viagem

Muitos turistas estão mudando os destinos para seguir viajando

Muitos turistas estão mudando os destinos para seguir viajando


/LUIZA PRADO/JC
Fabiana Damian
O avanço da vacinação e o fim das restrições da pandemia do coronavírus no Brasil provocaram nos brasileiros o desejo de retomar as viagens interrompidas durante dois anos. Apesar da alta do dólar e do aumento nos preços das passagens aéreas, as agências de turismo enxergam um cenário positivo, onde tanto viagens nacionais quanto internacionais são planejadas para este ano.
O avanço da vacinação e o fim das restrições da pandemia do coronavírus no Brasil provocaram nos brasileiros o desejo de retomar as viagens interrompidas durante dois anos. Apesar da alta do dólar e do aumento nos preços das passagens aéreas, as agências de turismo enxergam um cenário positivo, onde tanto viagens nacionais quanto internacionais são planejadas para este ano.
O aumento no custo da querosene de aviação e uma menor oferta de opções de voos são alguns dos motivos para a forte alta das tarifas aéreas. Os principais afetados pelos preços são aqueles que necessitam do transporte para viagens curtas a trabalho e reuniões.  "Além de cara, a malha aérea está reduzida", explica o diretor de marketing da RZ Turismo, Ronald Zancan.
Mesmo assim, o setor de turismo continua bastante movimentado, especialmente se comparado com os últimos dois anos. É o que afirma o vice-presidente de relações externas da Associação Brasileira de Viagens (Abav-RS), João Augusto Machado. "A busca está super alta. As pessoas continuam procurando, se adaptando e viajando, mesmo com as tarifas mais altas", informou ele.
De acordo com a master franqueada da CVC do Rio Grande do Sul, Elizabeth Costa, maio teve o maior volume de reservas confirmadas em um único mês, desde janeiro de 2020, e a demanda por viagens para férias de julho cresceu 54% em comparação com 2021.
Embora o cenário seja positivo neste retorno de atividades presenciais, o mercado turístico busca gradativamente alcançar os números pré-pandemia. "As reservas confirmadas nos meses de abril e maio de 2022 representaram 71% das vendas realizadas em igual período de 2019", pontua Elizabeth.
Entre 2020 e 2021, a situação instável da pandemia trouxe um contexto negativo para o setor turístico, em que várias viagens foram compradas, mas não puderam ser realizadas. Boa parte das viagens de 2022 são remarcações de planos interrompidos pela Covid-19. "As pessoas continuaram comprando durante a pandemia, mas não conseguiam usar os créditos, isso acabou criando uma experiência muito negativa, tanto para as pessoas quanto para as agências, que tinham muito mais trabalho", diz Zancan. Para ele, a procura está similar a 2019. "Há uma demanda reprimida, mas voltou a normalidade".
Para não deixar de viajar, os turistas estão mudando seus planos, optando por destinos e roteiros que caibam no bolso. A diminuição do período da viagem é uma das estratégias adotadas.
As datas mais procuradas são julho e dezembro, meses das férias escolares. Também há boas expectativas para o período de festas de fim de ano. Mas as agências explicam que existem passeios sendo programados para todo o ano. Aqueles que querem economizar, optam pelos meses de baixa temporada.
Os destinos escolhidos são diversos. Lugares quentes, na região Nordeste - como Maceió, Natal, Porto Seguro, Salvador e Recife são preferência dos gaúchos. Mas o turismo internacional também está em alta, com a diminuição das restrições para entrada em diversos países ao redor do mundo. Apesar da busca pelos clássicos na Europa e Estados Unidos, países da América do Sul são uma boa opção para aqueles que desejam viajar para o exterior de forma um pouco mais barata.
Já o turismo no Rio Grande do Sul não deixou de ser destaque, especialmente entre os gaúchos, que priorizaram, nos últimos dois anos, o passeio a lugares mais próximos . Além dos tradicionais destinos na Serra Gaúcha, como Gramado e Canela, cidades na região dos Cânions e da Campanha estão fazendo sucesso: "No Estado, o turismo cresceu muito na pandemia, saiu vitorioso", afirma o vice-presidente de relações externas da Abav-RS.
 
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