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Economia

- Publicada em 27 de Maio de 2021 às 10:21

Taxa de desocupação no RS chegou a 9,2% no primeiro trimestre

Entre janeiro e março, 526 mil gaúchos não tinham emprego, número 10,4% maior do que no mesmo período de 2020

Entre janeiro e março, 526 mil gaúchos não tinham emprego, número 10,4% maior do que no mesmo período de 2020


Marcello Casal/Agência Brasil/JC
Marcelo Beledeli
A taxa de desocupação no Rio Grande do Sul alcançou 9,2% da população com mais de 14 anos de idade no primeiro trimestre de 2021, o que representa uma alta de 0,8 pontos percentuais (p.p.) em relação ao quarto trimestre de 2020 e de 0,9 p.p. ante o período de janeiro a março do ano passado. A informação consta na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (27).
A taxa de desocupação no Rio Grande do Sul alcançou 9,2% da população com mais de 14 anos de idade no primeiro trimestre de 2021, o que representa uma alta de 0,8 pontos percentuais (p.p.) em relação ao quarto trimestre de 2020 e de 0,9 p.p. ante o período de janeiro a março do ano passado. A informação consta na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (27).
No Brasil inteiro, a taxa de desemprego bateu recorde e chegou a 14,7% no primeiro trimestre deste ano. À época, o País tinha 14,8 milhões de pessoas desocupadas - ou seja, estavam sem trabalho e seguiam em busca de uma vaga.
A população desocupada no RS (526 mil pessoas) aumentou 10,4% (mais 49 mil pessoas desocupadas) ante o trimestre de outubro a dezembro de 2020 (476 mil pessoas). Em relação ao período de janeiro a março de 2020 (504 mil pessoas), o crescimento foi de 4,4% (mais 22 mil pessoas).
O número de gaúchos desalentados (que estão sem trabalho e não estão procurando emprego) chegou a 114 mil pessoas, um aumento de 60,2% ante as 71 mil pessoas registradas no primeiro trimestre de 2020. O resultado pode indicar que mais pessoas desempregadas estão desistindo de buscar uma vaga. Já ante o período entre outubro e dezembro, o aumento foi de 7,5% (mais 8 mil pessoas).
A população ocupada (5,193 milhões de pessoas) caiu 6,9% (menos 387 mil trabalhadores) ante o mesmo trimestre do ano passado. Em relação ao período de outubro a dezembro de 2020, a queda foi de 0,6% (menos 29 mil pessoas).
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) chegou a 52,9%, caindo 0,8 p.p. frente ao período de outubro a dezembro (53,7%) e recuando 5,4 p.p. em relação a igual trimestre de 2020 (58,3%).
O número de gaúchos empregados no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) foi de 2, 362milhões de pessoas, uma queda de 11,4% (menos 303 mil pessoas) frente ao mesmo período de 2020. Ante o trimestre anterior (outubro a dezembro) a redução foi de 1,4% (menos 34 mil pessoas).
Dos 10 segmentos econômicos analisados pela pesquisa, sete sofreram redução do número de trabalhadores em relação ao primeiro trimestre de 2020. As maiores quedas foram registradas em alojamento e alimentação (-36,3%); transporte, armazenagem e correio (-24,2%); e construção (-21,1%). Já as altas ocorreram em informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+8,8%); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+7,7%) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+1,8%).
O rendimento médio real habitual (R$ 2.870) cresceu 5,1% ante o primeiro trimestre de 2020 e 3,4% em relação ao período entre outubro e dezembro. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 14,382 bilhões) subiu 2,8% ante o trimestre anterior e caiu 2,9% frente ao mesmo trimestre de 2020.
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