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Economia

- Publicada em 09 de Outubro de 2020 às 17:53

Tradicionais em Porto Alegre, feiras de rua também buscam retomada segura

Feira Me Gusta, promovida desde 2014 na Cidade Baixa, já teve mais de 60 edições

Feira Me Gusta, promovida desde 2014 na Cidade Baixa, já teve mais de 60 edições


MARCO QUINTANA/JC
Fernanda Crancio
Com o objetivo de preparar a retomada do calendário de feiras de rua de Porto Alegre, suspenso desde março, iniciativa que reúne o Porto Alegre e Região Metropolitana Convention e Visitors Bureau (POACVB) e o coletivo Feiras Unidas POA busca garantir com a prefeitura da Capital a liberação desses eventos culturais, que tradicionalmente mobilizam grande volume de público, expositores e fornecedores, e ajudam a movimentar a indústria criativa e o turismo da cidade.
Com o objetivo de preparar a retomada do calendário de feiras de rua de Porto Alegre, suspenso desde março, iniciativa que reúne o Porto Alegre e Região Metropolitana Convention e Visitors Bureau (POACVB) e o coletivo Feiras Unidas POA busca garantir com a prefeitura da Capital a liberação desses eventos culturais, que tradicionalmente mobilizam grande volume de público, expositores e fornecedores, e ajudam a movimentar a indústria criativa e o turismo da cidade.
Segundo Adriane Hilbig, presidente do POACVB, a intenção é alinhar o segmento de feiras aos demais do setor de eventos e capacitá-lo para o futuro retorno, considerando os protocolos de enfrentamento à pandemia e sua adaptação à realidade do segmento. "As feiras de rua são uma atividade cultural importantíssima para o desenvolvimento da cidade, que sempre foi rica em opções de programação ao ar livre . Logo, precisam começar a se planejar para uma volta gradual e segura. Nossa intenção é ajudar os promotores com treinamentos e organizá-los para esse novo momento, enquanto aguardamos o decreto de liberação das atividades", comenta a dirigente.
Apesar de feiras livres de hotrifrúti e até o Brique da Redenção estarem em pleno funcionamento na cidade, as feiras coletivas que reúnem expositores de moda, artesanato, design, gastronomia e outras áreas criativas ainda aguardam sinalização do poder público e buscam alternativas para se manterem e fortalecerem o mercado dos pequenos empreendedores e marcas durante a pandemia. Segundo o Feiras Unidas POA- formado pela OPEN Feira de Design, pela Café com Bazar, Feira de Moda Plus Size, Brick dos Desapegos, Feira Me Gusta e Feira Tô na Rua-, uma média entre 20 e 40 feiras de rua vinham sendo promovidas em Porto Alegre mensalmente, antes da pandemia, com cerca de 100 expositores por evento.
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Pamela Morrison, idealizadora da Feira Me Gusta e uma das integrantes do coletivo, defende volta gradual e responsável das feiras de rua. Crédito Fredy Vieira/JC
Por isso, o coletivo busca alinhar a retomada desses eventos e consolidar um calendário anual para 2021. Juntas, as seis feiras que formam o coletivo representam as maiores em número de público e expositores da Capital, e apostaram em eventos virtuais para se manterem atuantes e conectadas com o público e expositores nesses meses de distanciamento social. "As feiras movimentam Porto Alegre, recebem visitantes de outros locais e ajudam a movimentar a economia e o turismo. Essa cena forte na capital é algo muito característico nosso, inclusive em relação a outros Estados, e queremos servir de modelo de preparação dessa retomada", explica Pamela Morrison, idealizadora da Feira Me Gusta, que desde 2014 mobiliza a cena cultural da cidade e já promoveu mais de 60 edições em locais da Cidade Baixa.
O primeiro passo para isso foi dado na semana passada, quando o coletivo e o POACVB trataram da questão com representantes da Diretoria de Turismo e Eventos de Porto Alegre. Na próxima sexta-feira (16), uma nova reunião deverá avançar nessa articulação e planejamento de um calendário específico para as feiras de rua. "Buscamos liberar as atividades de mais um setor que acreditamos ter condições de operar e que é fundamental para o resgate das atividades sociais e culturais na cidade. Com rígidos protocolos sanitários e muita responsabilidade, as feiras de rua certamente serão um grande passo para o turismo de Porto Alegre retornar com força", destaca Adriane.
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 Feiras de rua movimentam público, a indústria criativa e o turismo da cidade. Crédito: Marcos Quintana/JC
O grupo propõe a realização de treinamentos para os organizadores, voltados à capacitá-los para a futura retomada e ajudá-los nessa preparação dos eventos sob nova ótica. A intenção é promover capacitações online, para que expositores e fornecedores cheguem prontos quando as feiras voltarem a ser promovidas. Em um primeiro momento, um evento experimental fechado ao público deverá ser realizado para aplicar protocolos e testar essa preparação.
Mais adiante, a ideia é promover eventos em locais fechados e com limitação de público, para evitar aglomerações e adequar as feiras à nova realidade social. "Sabemos que ainda teremos de seguir todas as medidas de segurança e prevenção por algum tempo, mas precisamos voltar aos poucos à vida normal. Em uma praça não teremos como controlar o público nem fazer as feiras neste momento, então, precisamos nos adequar. Não é apenas uma questão econômica, mas também de sanidade", complementa Pamela, reforçando que um dos legados positivos da pandemia foi a união do setor. 
Mobilizado pela retomada das mais diversas atividades do segmento, o setor de eventos foi pioneiro na promoção de testes e organização de protocolos para a liberação de atividades. Também tem demonstrado ampla articulação junto ao poder público, e aguarda ainda para esta sexta-feira novo decreto do governo do Estado com mais flexibilizações.
 
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