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Economia

- Publicada em 24 de Setembro de 2020 às 17:16

Bolsas de NY fecham pregão volátil em alta, com estímulos fiscais no radar

Investidores ficaram de olho nas negociações sobre nova rodada de estímulos fiscais nos EUA

Investidores ficaram de olho nas negociações sobre nova rodada de estímulos fiscais nos EUA


JEENAH MOON/GETTY IMAGES/AFP/JC
Agência Estado
Após pregão volátil, as bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira (24) com investidores de olho nas negociações sobre uma nova rodada de estímulos fiscais nos Estados Unidos, em meio ao alerta de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de que, sem elas, a recuperação econômica será mais difícil. A contínua desaceleração da retomada do mercado de trabalho, contudo, limitou os ganhos.
Após pregão volátil, as bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira (24) com investidores de olho nas negociações sobre uma nova rodada de estímulos fiscais nos Estados Unidos, em meio ao alerta de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de que, sem elas, a recuperação econômica será mais difícil. A contínua desaceleração da retomada do mercado de trabalho, contudo, limitou os ganhos.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,20%, em 26.815,44 pontos, o S&P 500 avançou 0,30%, a 3.246,59,92 pontos, e o Nasdaq subiu 0,37%, a 10.672,27 pontos. As ações das gigantes de tecnologia apareceram como destaque, com Apple se valorizando 1,03%, acompanhada por Facebook (+0,20%) e Microsoft (+1,30%).
Dirigentes do Fed deram sequência hoje à maratona de discursos e entrevistas iniciada ontem. Apesar de divergências pontuais em relação à trajetória da inflação, a mensagem foi uníssona em um ponto: mais apoio fiscal é indispensável para aquecer a atividade econômica. Diante do Comitê Bancário do Senado, o presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, repetiu o argumento de que, sem a intervenção do Congresso, a capacidade do BC americano de impulsionar a maior economia do mundo fica limitada.
O apelo acontece em um momento em que o mercado de trabalho dá claros sinais de desaceleração. Hoje pela manhã, o departamento do Trabalho dos EUA informou que os novos pedidos de auxílio-desemprego no país registraram aumento de 4 mil na semana encerrada em 19 de setembro, a 870 mil.
Na avaliação da Pantheon Macroeconomics, o resultado é consistente com o quadro geral observado nas últimas semanas. "Diante desse pano de fundo, a necessidade de mais ação fiscal é óbvia, mas não esperamos nenhum pacote de alívio significativo até fevereiro", analisa.
Na esteira do dado, os índices acionários em Nova York tiveram uma abertura negativa, mas oscilaram entre ganhos e perdas ao longo do pregão. Logo no início da sessão, o surpreendente avanço de 4,8% na venda de moradias novas em agosto, para 1,011 milhão de unidades, ajudou a dar um respiro aos negócios.
À tarde, sinalizações do secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, e da presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, de que estão retornando à mesa de negociações contribuíram para novo fôlego nas ações.
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