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Economia

- Publicada em 04 de Agosto de 2020 às 11:00

Quinta nuvem de gafanhotos é nova ameaça no norte da Argentina

Insetos migraram do Paraguai para a província de Salta nessa segunda-feira

Insetos migraram do Paraguai para a província de Salta nessa segunda-feira


SENASA/DIVULGAÇÃO/JC
Uma nova nuvem de gafanhotos foi registrada no norte da Argentina. O país fronteiriço ao Rio Grande do Sul já conta com cinco nuvens ativas até esta terça-feira (4).
Uma nova nuvem de gafanhotos foi registrada no norte da Argentina. O país fronteiriço ao Rio Grande do Sul já conta com cinco nuvens ativas até esta terça-feira (4).
Segundo o chefe do Programa Nacional de Gafanhotos e Ticuras da Argentina, Hector Emílio Medina, os gafanhotos entraram por Pozo Hondo, no Paraguai, e chegaram à província de Salta na segunda-feira (4). A região, que já era afetada pela infestação, agora conta com duas nuvens ativas.
Medina afirma que mais duas nuvens estão ativas na província de Santiago Del Estero e outra na província do Chaco, em Taco Pozo. As equipes do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) seguem eliminando insetos remanescentes do grupo neutralizado em Federación, na província Entre Rios, que fica a 100 quilômetros do território gaúcho.
Nessa segunda, de acordo com o Senasa, os insetos foram avistados seguindo em direção a El Cuadrado, em Santiago Del Estero. O trajeto aponta um deslocamento de 247 quilômetros desde o sábado (1º). Já a nuvem que estava em Ingeniero Juaréz no dia 27 se deslocou no final de semana para o sul, chegando a Taco Pozo.
Apesar da nuvem mais próxima estar a mais de 500 quilômetros da fronteira brasileira, o alerta permanece no Rio Grande do Sul. Ao menos em Santiago Del Estero, o tempo quente deve favorecer o voo dos insetos. A previsão, no entanto, é de que os ventos sigam soprando para sudoeste nos próximos dias - mantendo os gafanhotos afastados por enquanto. O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), no Rio Grande do Sul, segue a prontidão dos pelo menos 70 aviões colocados à disposição nas áreas de fronteira caso haja necessidade de se combater alguma nuvem.
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