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Economia

- Publicada em 13 de Março de 2020 às 08:14

Bolsas asiáticas seguem tombos de NY e Europa, mas Sydney se recupera

Na Ásia, mais uma vez bolsas apresentaram queda devido ao coronavírus

Na Ásia, mais uma vez bolsas apresentaram queda devido ao coronavírus


NICOLAS ASFOURI/AFP/JC
Agência Estado
As bolsas asiáticas tiveram mais um pregão de fortes perdas nesta sexta-feira (13), na esteira de quedas históricas nos mercados acionários dos EUA e da Europa, em meio a persistentes temores com o avanço do coronavírus em países fora da China, onde a doença teve origem. Na Oceania, porém, a bolsa australiana conseguiu se recuperar parcialmente, num dia de extrema volatilidade.
As bolsas asiáticas tiveram mais um pregão de fortes perdas nesta sexta-feira (13), na esteira de quedas históricas nos mercados acionários dos EUA e da Europa, em meio a persistentes temores com o avanço do coronavírus em países fora da China, onde a doença teve origem. Na Oceania, porém, a bolsa australiana conseguiu se recuperar parcialmente, num dia de extrema volatilidade.
O índice japonês Nikkei sofreu um tombo de 6,08% em Tóquio, o maior desde junho de 2016, encerrando os negócios a 17.431,05 pontos, no menor nível desde novembro de 2016. Já o sul-coreano Kospi caiu 3,43% em Seul, a 1.771,44 pontos, o menor patamar desde julho de 2012, depois de chegar a se desvalorizar mais de 8%, acionando um dispositivo de circuit breaker que interrompeu os negócios por 20 minutos.
Na China continental, os mercados mais uma vez tiveram perdas relativamente menores, em meio a expectativas de que o PBoC - como é conhecido o BC chinês - volte a reduzir compulsórios bancários. O Xangai Composto recuou 1,23%, a 2.887,43 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto cedeu 1,08%, a 1.798,98 pontos.
O Hang Seng caiu 1,14%, a 24.032,91 pontos, menor nível desde abril de 2017. No começo da sessão, porém, o índice de Hong Kong chegou a despencar 7,4%. Em Taiwan, o Taiex registrou baixa de 2,82%, a 10.128,87 pontos.
A liquidação de ações na Ásia veio um dia depois de violentas perdas nos mercados americanos e europeus. Em Nova Iorque, o índice Dow Jones sofreu ontem queda de 9,99%, a maior desde outubro de 1987. O índice pan-europeu Stoxx 600, por sua vez, caiu 11%, o maior tombo de sua história. Embora tenha perdido força na Ásia, o coronavírus continua se alastrando pela Europa e EUA.
Desde a semana passada, governos e bancos centrais têm anunciado medidas com o intuito de amenizar o impacto econômico da doença. Tanto o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) quanto o Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês) anunciaram recentes cortes de juros extraordinários. Já o Banco Central Europeu (BCE) decepcionou ontem, ao manter seus juros inalterados, embora tenha anunciado novos empréstimos de longo prazo.
A maior bolsa da Oceania, a da Austrália, chegou a cair 8,1%, mas se recuperou no fim do pregão, após o governo do país anunciar novas medidas para conter o vírus, incluindo a proibição de aglomerações públicas. O S&P/ASX 200 avançou 4,42% em Sydney, a 5.539,30 pontos, mas permaneceu em "bear market", acumulando perdas de mais de 20% desde que atingiu seu pico mais recente.
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