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- Publicada em 24 de Novembro de 2022 às 00:35

Toda travessia tem um caminho

João Satt
Medo, euforia, frustração e esperança são apenas alguns dos sentimentos que o final do ano desperta em todos nós. O desconhecido assusta, por outro lado, o "pensamento mágico" é insuficiente para manter a sobrevivência de qualquer relação. Tudo está conectado, e tudo tem um porquê. Sentimos a necessidade de estarmos mais fortes.
Medo, euforia, frustração e esperança são apenas alguns dos sentimentos que o final do ano desperta em todos nós. O desconhecido assusta, por outro lado, o "pensamento mágico" é insuficiente para manter a sobrevivência de qualquer relação. Tudo está conectado, e tudo tem um porquê. Sentimos a necessidade de estarmos mais fortes.
Não é à toa que se fala tanto em ambidestria, um termo utilizado para designar empresas que buscam o equilíbrio entre o presente e o futuro. Lembra muito os grandes tenistas, que procuram desenvolver uma esquerda forte e precisa sem deixar de perseguir um saque cada vez mais poderoso com a direita. Na última linha, ambidestria trata sobre a necessidade de usar dois motores: 1. sobreviver com qualidade no presente; 2. se manter sustentável para ter um futuro brilhante.
"O que faz a sopa melhorar é o entusiasmo." Essa frase sintetiza uma fábula em que um forasteiro pede a um fazendeiro que o ajude a fazer uma sopa de pedras. Ele aproveita a curiosidade e a generosidade do fazendeiro para, ao final, saborear uma deliciosa sopa de legumes. Importante ressaltar a solidão do fazendeiro, não tinha com quem trocar. Quando você se fecha, corta a oxigenação e sobrevém o pessimismo. Precisamos de novas ideias, que inspirem e nos façam sonhar de olhos abertos. Para quem ainda não assistiu, recomendo "Som na Faixa", disponível na Netflix, sobre a história do Spotify. Tudo dava errado, até o momento que se identifica o "turning point": Spotify Premium. Levar música gratuita à população é um lindo propósito, mas a conta não fecha. O "negócio inteligente" conjuga colaboração remunerada, ou seja, propósito com resultado.
Nunca vivemos com tanto lixo cultural. As fake news não servem para nada, mas assustam um bocado. Estudos revelam que estamos menos suscetíveis a mensagens que não tragam algum significado maior para nossas vidas. A comunicação das marcas vive um momento de enorme apatia. Em um país onde existem mais celulares que habitantes, é natural que o grosso dos investimentos de marketing sigam indo para a internet. A má notícia é que o nível de engajamento da maioria das marcas nas redes sociais, salvo raras exceções, é cada vez menor.
A pergunta que precisa ser respondida, ainda em novembro, é uma só: qual caminho (estratégia) você vai adotar para ser a marca destino das pessoas? E o principal: dentro do orçamento esperado?
Os velejadores que atravessam oceanos têm as mesmas características dos CEOs: curiosidade, destemor, e uma boa dose de cautela. Isso anima a tripulação (executivos), ao mesmo tempo que acalma os passageiros (acionistas). Sentem antes o cheiro da tempestade, seus olhos buscam desvendar o que ainda está por trás das cortinas de névoa. O que prevalece é o guerreiro, crescer no caos é uma opção dos fortes. O desafio é fazer mais gastando menos, tendo a organização comprometida e pronta para superar as metas. Não economize: traga as cabeças mais brilhantes para dentro do seu barco. Navegue com os melhores, a assertividade sempre custa barato. Aposte no novo, na consistência, sem renunciar à flexibilidade. Bons ventos ajudam os barqueiros que estão com as velas na direção certa.
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