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Visão de Mercado

- Publicada em 26 de Outubro de 2022 às 19:45

Quem sabe onde está: pode mais

João Satt
Se você não sabe onde está, com certeza, vai ter dificuldade para identificar o caminho para onde ir. Estou falando do ponto A. O inteligente é assertivo ao reconhecer o quanto não sabe. O arrogante acredita que sabe muito, desliga o GPS e navega por suas crenças e convicções. As posições das marcas, invariavelmente, são consequências das decisões tomadas — certas ou não, apenas na colheita se saberá o que foi semeado. Executivos e empreendedores perseguem melhores posições, embora nem sempre saibam que a captura dos bons ventos dependerá muito do tamanho das velas — amplitude do enquadramento estratégico e da cesta de produtos e serviços.
Se você não sabe onde está, com certeza, vai ter dificuldade para identificar o caminho para onde ir. Estou falando do ponto A. O inteligente é assertivo ao reconhecer o quanto não sabe. O arrogante acredita que sabe muito, desliga o GPS e navega por suas crenças e convicções. As posições das marcas, invariavelmente, são consequências das decisões tomadas — certas ou não, apenas na colheita se saberá o que foi semeado. Executivos e empreendedores perseguem melhores posições, embora nem sempre saibam que a captura dos bons ventos dependerá muito do tamanho das velas — amplitude do enquadramento estratégico e da cesta de produtos e serviços.
A travessia para chegar ao ponto B exige uma gigantesca e sensível dose de consciência do que acontece dentro e fora da organização. Desperdiçar energia é sempre resultado do desconhecimento do que é valor para os stakeholders da sua cadeia de relação. Ninguém peca pela falta de esforço, boa vontade, transpiração, e sim pela ausência de consciência direcional.
No pós-guerra, nascia a Toyota; pela escassez de mão de obra, precisava alcançar taxas maiores de produtividade. Através da silenciosa observação do que era importante ser feito, seus fundadores criaram a metodologia Lean. Na última linha, Mestre Sakichi Toyoda afirmava: para restringir o desperdício, foque em produzir valor, assim se otimiza tempo (evita a refação) e dinheiro.
Quando sua marca não é o destino natural dos potenciais clientes, requer investimentos maiores em comunicação para convencer as pessoas a comprar. Ninguém precisa ser convencido daquilo que lhe é importante. Veja bem: loja vazia, sala de aula sem alunos, plantão de vendas sem clientes são efeitos da ausência de reconhecimento de valor que justifique estar lá. A causa está na miopia das decisões tomadas que levaram àquele resultado.
Se atenha ao core, ao que é essencial. Tome como exemplo a questão das IES — padecem com a falta de alunos. O que deveria ser o principal entregável? Conhecimento transformador da vida das pessoas, traduzido em oportunidades reais de trabalho e renda. Se antes o mercado considerava a origem do diploma como garantia de qualidade, hoje o valor está em um profissional "prático" que resolva rápido, com assertividade e pelo menor custo. O mesmo raciocínio pode ser aplicado a diversos setores. Persiga o essencial; conexões poderosas são movidas por significado: ninguém busca algo que não se traduza em benefício.
Não tem nada mais mobilizador que a jornada da vida. Em função da evolução das nossas vidas são geradas as novas necessidades. Marcas fortes, por estarem perto, acompanham a história das pessoas, oferecendo soluções ao longo da jornada. Marcas frias e distantes pagam o preço da sua própria indiferença. Vem comigo:
1. Identifique o que é essencial às pessoas;
2. Concentre todos os esforços nessa direção;
3. Monitore a execução dos programas.
Não existe vento que possa ajudar, se você não souber o porto a que se dirige. Conhecer onde você tem condições de fazer a diferença, define a sua posição raiz. O poder está na colaboração, nasce da sua real capacidade de transformar a vida das pessoas.
 
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