Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 18 de Janeiro de 2023 às 20:01

Ministério do Esporte, primo pobre

"Primo pobre" da Esplanada, o Ministério do Esporte tem orçamento de cerca de R$ 2 bilhões para este ano. Na proposta original enviada ao Congresso Nacional, eram apenas R$ 200 milhões, a maior parte para Bolsa Atleta. O valor cresceu com as tradicionais "emendas parlamentares".
"Primo pobre" da Esplanada, o Ministério do Esporte tem orçamento de cerca de R$ 2 bilhões para este ano. Na proposta original enviada ao Congresso Nacional, eram apenas R$ 200 milhões, a maior parte para Bolsa Atleta. O valor cresceu com as tradicionais "emendas parlamentares".
Esporte para todos
É esse dinheiro que a ministra do Esporte, Ana Moser, medalhista olímpica e ex-atleta do vôlei, terá para desenvolver a sua proposta de esporte educacional e para a população em geral, como forma de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Para tanto, ela buscará programas de parceria com os ministérios da Educação e o da Saúde, com orçamentos bem mais expressivos. "A gente tem que ir atrás de onde está o orçamento para as crianças e para os idosos", disse a ministra. "Essas pessoas têm direito a várias políticas, entre elas a do esporte", concluiu.
Futebol não está nas prioridades
Ex-atleta, sem filiação partidária e experiente na gestão de projetos sociais-esportivos: esse é o perfil de Ana Moser. Ela não incluiu o futebol nas prioridades da pasta. "No caso do futebol, o foco será na relação das torcidas organizadas com a nossa proposta do esporte como direito de todos", afirmou.
Experiência como gestora
Ana Moser tem a experiência de 24 anos como gestora do Instituto Esporte & Educação, que já atendeu 6 milhões de crianças e jovens e capacitou mais de 55 mil professores de educação física.
Homenagem a Pelé
Um dos mais bem-sucedidos programas do Ministério do Esporte poderia prestar homenagem ao Atleta do Século, dando nova designação à Lei de Incentivo ao Esporte: "Lei Pelé de Incentivo ao Esporte".
Lições exemplares
O Secretário Nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, avalia de forma "extremamente positiva", as reações das instituições federais, em especial da Justiça, às manifestações de 8 de janeiro, quando vândalos invadiram os poderes da República, numa tentativa frustrada de golpe. "Foi a maior operação policial da história do Brasil, com 1.500 pessoas presas no mesmo dia. Isso mostra a eficiência de atuação do poder judiciário, da Polícia Federal, do Ministério Público e das Defensorias Públicas", afirmou.
Agilidade institucional
Essa atuação, segundo Augusto Botelho, "mostrou que o Judiciário respondeu à altura da gravidade do momento, pois conseguiu fazer audiência de custódia em tempo hábil para a urgência das medidas e a Polícia Federal trabalhou 24 horas por dia, ouviu centenas de pessoas, fez perícias e assim continuará", disse ele.
Resposta à altura
Augusto Botelho não acredita em tentativas de novas invasões. "A resposta que as instituições deram aos golpistas foi à altura. As tentativas de novas mobilizações com as manifestações se mostraram bastante esvaziadas", afirmou, confiante.
Fartura de provas
Essa agilidade no processo é facilitada pela quantidade de imagens geradas pelos próprios invasores. "Com 22 anos de experiência no sistema de Justiça Criminal, nunca vi tanta prova produzida pelos próprios criminosos, que fizeram "lives", tiraram fotos, ligações telefônicas... Então, essas pessoas têm uma facilidade muito maior de serem identificadas", disse Botelho.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO