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Repórter Brasília

- Publicada em 21 de Novembro de 2022 às 20:51

Prioridades: Casa Civil e Economia

Depois de participar da Cúpula do Clima na ONU, no Egito, e de fazer uma visita de poucas horas ao presidente de Portugal, o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se muda "de mala e cuia" para Brasília, onde vai se juntar ao comando da transição. Ainda nesta semana, o presidente eleito deve anunciar os nomes dos dois primeiros ministros que ocuparão a Esplanada dos Ministérios: Casa Civil e Economia (Fazenda).
Depois de participar da Cúpula do Clima na ONU, no Egito, e de fazer uma visita de poucas horas ao presidente de Portugal, o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se muda "de mala e cuia" para Brasília, onde vai se juntar ao comando da transição. Ainda nesta semana, o presidente eleito deve anunciar os nomes dos dois primeiros ministros que ocuparão a Esplanada dos Ministérios: Casa Civil e Economia (Fazenda).
Política econômica
O novo chefe da Casa Civil terá como primeira missão, comandar as negociações para definir a PEC da Transição, que retira do teto dos gastos quase R$ 200 milhões para pagar o Bolsa Família de R$ 600,00, já a partir de janeiro. Já a definição de quem será o ministro da Economia é para acalmar o mercado financeiro. Os investidores têm alertado que a indefinição do ministro da economia é um dos motivos para a queda na bolsa e alta do dólar por causa das incertezas da política econômica do novo presidente.
Equipe robusta
Três semanas após as eleições, segundo o senador Humberto Costa (PT-PE), que trata principalmente dos assuntos de saúde na equipe de transição, Lula deve debruçar-se sobre a definição dos nomes do futuro governo. Para o ex-ministro da Saúde Humberto Costa, "com Lula em Brasília a partir desta semana, o novo presidente vai pensar mais fortemente na composição do novo governo para que no dia 1º de janeiro, assuma o comando do País com uma equipe robusta e coesa".
Ministério da Mulher
Presidente do PSDB Mulher e ex-governadora gaúcha, Yeda Crusius (PSDB) defende a proposta que será apresentada pelo grupo de trabalho de políticas para as mulheres no governo de transição, anunciada pela diretora do Instituto Marielle Franco, Anielle Franco, irmã da vereadora assassinada no Rio de Janeiro que dá nome a entidade. O grupo de trabalho liderado por Anielle propõe ao presidente Lula a criação do Ministério da Mulher.
Trazer mais igualdade
Yeda Crusius disse ao Repórter Brasília que, "ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, o PSDB Mulher pediu juntamente com Ruth Cardoso, um ministério voltado para a mulher. FHC criou uma secretaria especial, isso na virada do milênio que estava destinado a discutir e praticar políticas públicas para trazer menos desigualdades e mais igualdades".
Mais de 50% da população
O campo das mulheres, acentua a líder tucana, "é maior do que os outros 50% da população. Outro setor separado não tem esse tamanho, mas não é uma questão de tamanho, é uma questão que metade da população do mundo é feita de mulheres, e quando tem políticas para as mulheres os resultados são para todo mundo".
Canadá e França são exemplos
Yeda Crusius argumenta que, "desde aquele tempo em que pedimos um ministério para as mulheres, os países mais desenvolvidos, onde a social democracia foi buscar o seu modelo, já criavam o Ministério da Mulher. Ela citou como exemplo o Canadá e a França, e alguns países menores". Para a ex-governadora, "o Ministério da Mulher é transversal, mas deixa clara nossa prioridade, desta que é a principal tese do PSDB Mulher, a redução da desigualdade e da injustiça para trazer maior igualdade e justiça, e com isso, mais desenvolvimento".
 
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