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- Publicada em 21 de Novembro de 2022 às 00:35

Reposicionamento do Brasil

(FILES) In this file photo taken on March 15, 2020 a boat speeds on the Jurura river in the municipality of Carauari, in the heart of the Brazilian Amazon Forest. - The Amazon, the world's biggest rainforest -the so-called

(FILES) In this file photo taken on March 15, 2020 a boat speeds on the Jurura river in the municipality of Carauari, in the heart of the Brazilian Amazon Forest. - The Amazon, the world's biggest rainforest -the so-called "lungs of the Earth- in which humanity is counting on to inhale our pollution, is now emitting more carbon than it absorbs. The destruction has accelerated -especially in Brazil- where far-right President Jair Bolsonaro pushes to open protected lands and indigenous reservations to agribusiness and mining. (Photo by Florence GOISNARD / AFP)


/Florence GOISNARD/AFP/JC
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retorna da 27ª Conferência do Clima das Nações Unidas, com uma enorme agenda de compromissos assumidos na COP-27. Nas manifestações do petista, a principal mensagem é o reposicionamento do Brasil na geopolítica ambiental, com ênfase na proteção à Amazônia (foto). A expressão "O Brasil voltou" é a síntese desse novo posicionamento. O Brasil, nos últimos quatro anos, com o governo Jair Bolsonaro (PL), se ausentou dos fóruns internacionais e não participou de debates importantes, entre eles a emergência climática, tema presente em todas as reuniões dos países ricos e pobres.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retorna da 27ª Conferência do Clima das Nações Unidas, com uma enorme agenda de compromissos assumidos na COP-27. Nas manifestações do petista, a principal mensagem é o reposicionamento do Brasil na geopolítica ambiental, com ênfase na proteção à Amazônia (foto). A expressão "O Brasil voltou" é a síntese desse novo posicionamento. O Brasil, nos últimos quatro anos, com o governo Jair Bolsonaro (PL), se ausentou dos fóruns internacionais e não participou de debates importantes, entre eles a emergência climática, tema presente em todas as reuniões dos países ricos e pobres.
Recuperando protagonismo
Luiz Inácio Lula da Silva foi para a importante reunião internacional, antes mesmo de assumir a presidência da República, para dar o recado. Anunciou que o Brasil volta a ter um lugar de protagonismo, nestes debates que mobilizam o planeta. Lula assume sua responsabilidade, especialmente, no desmatamento ilegal da Amazônia e cobra os acordos firmados em 2009 e não cumpridos pelos países ricos, ou seja, um investimento de US$ 100 bilhões anuais para que as nações mais pobres possam enfrentar os efeitos das crises climáticas.
Ideologia em segundo plano
A diversificação de parceiros comerciais, o pragmatismo na política externa, deve ser mantida, afirma o professor do instituto de relações internacionais da Universidade de Brasília (UnB) Juliano Cortinhas. "Vamos negociar com quem tiver algo a nos oferecer. A ideologia vai ficar em segundo plano, e precisamos aumentar não só a presença do Brasil no mundo por meio do comércio como também a entrada de investimentos estrangeiros no País."
Diferente postura
O professor da UnB afirmou que Lula tem uma postura diferente de Jair Bolsonaro. "Bolsonaro não fazia esse compromisso com a redução do desmatamento. Ao contrário, ele disse em várias vezes, no início do seu mandato, que iria desmatar porque os outros também desmatavam. Isso fez com que, por exemplo, o Fundo da Amazônia acabasse, e agora o governo da Noruega, o grande contribuinte para o fundo já disse que vai voltar a fazer as contribuições. Então, Lula foi bem sucedido no sentido de reposicionar o Brasil", acentuou Cortinhas.
Tirar Brasil do isolamento
"A fala de Lula neste cenário, principalmente, no foco de reatar os laços, de tirar o Brasil desse isolamento do negacionismo ambiental, foi bem acolhida pela comunidade internacional. Houve uma recepção bastante positiva com a presença dele. É claro que se pode criticar questões relacionadas com a viagem, enfim, eu também tenho críticas a esse respeito", comentou o professor Cortinhas. 
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