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Repórter Brasília

- Publicada em 03 de Outubro de 2022 às 20:39

Acordos em articulação

Depois das surpresas apresentadas no primeiro turno, fora das previsões das pesquisas eleitorais, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) não perderam tempo e já começaram a articulação para o segundo turno. O placar foi o mais apertado em primeiro turno desde a eleição de 1989. Integrantes da campanha do ex-presidente Lula já procuraram Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União) para amarrar acordos. O presidente Jair Bolsonaro, aproveitou a primeira manifestação após a apuração para atacar as pesquisas eleitorais e anunciar que terá apoio dos oito senadores eleitos pela bancada bolsonarista, a maior do Senado, entre os quais o gaúcho Hamilton Mourão e Damares Alves.
Depois das surpresas apresentadas no primeiro turno, fora das previsões das pesquisas eleitorais, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) não perderam tempo e já começaram a articulação para o segundo turno. O placar foi o mais apertado em primeiro turno desde a eleição de 1989. Integrantes da campanha do ex-presidente Lula já procuraram Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União) para amarrar acordos. O presidente Jair Bolsonaro, aproveitou a primeira manifestação após a apuração para atacar as pesquisas eleitorais e anunciar que terá apoio dos oito senadores eleitos pela bancada bolsonarista, a maior do Senado, entre os quais o gaúcho Hamilton Mourão e Damares Alves.
Prestígio, mas não votos
As eleições de domingo mostraram uma realidade nova. Artistas, personalidades de destaque das diversas áreas trazem prestígio ao candidato, mas não trazem votos. O comando dos votos, pelo que parece, ainda está na mão dos partidos políticos, por mais que possam ser contestados. Ficou visível, segundo relatos de alguns dos presentes no hotel onde estava o ex-presidente Lula, a apreensão dos integrantes de campanha e apoiadores do presidente Lula, durante o escrutínio dos votos.
Surpresa diante do cenário
Os números trouxeram uma surpresa diante do cenário em que o presidente Bolsonaro ficou à frente do ex-presidente Lula, já que as pesquisa, contestadas por Bolsonaro, não mostravam isso, e contrariavam, até mesmo, os cenários internos da campanha do candidato petista.
Mais Força
Com a situação, avaliam analistas, o presidente Bolsonaro sai fortalecido no segundo turno, pois mostrou força na chamada direita, não levada muito a sério pela união da esquerda. Bolsonaro conquistou enorme espaço no novo Congresso, com nomes que a imprensa e a esquerda consideravam negativos. Por exemplo, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, do general Eduardo Pazuello, segundo mais votado para a Câmara dos Deputados pelo Rio de Janeiro, além do ex-ministro Marcos Pontes, que se elegeu senador por São Paulo, Damares Alves, no DF, e Hamilton Mourão, no Rio Grande do Sul. Elegeu também 99 deputados federais do seu próprio partido, uma bancada que faz a diferença sendo que alguns não são do Centrão.
Endossando as decisões
Ao elegerem esses nomes ligados a Bolsonaro, as pessoas estão endossando o que o presidente fez na saúde, no meio ambiente, na ciência, entre outras áreas em que a imprensa tem apontado como problemas sérios para o País.
"É só uma prorrogação", diz Lula
Lula disse após o resultado das urnas que era só uma prorrogação, porque eles iriam ganhar. O ex-presidente tentou passar uma imagem de otimismo e positividade. Já os integrantes da campanha não mostraram tanta tranquilidade. Surpresos, tentavam entender o que havia ocorrido.
 
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