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Repórter Brasília

- Publicada em 27 de Setembro de 2022 às 21:01

O desafio na educação

Um dos grandes desafios do próximo presidente da República é recuperar o tempo perdido na educação. Entre a pandemia e percalços no Ministério da Educação, com trilhas de corrupção e troca de ministros, vai levar algum tempo para recuperar o tempo perdido. A consequência destes problemas na educação é um impacto enorme na alfabetização das crianças brasileiras. De 2019 até 2021, dobrou a taxa de crianças que não sabem ler e nem escrever.
Um dos grandes desafios do próximo presidente da República é recuperar o tempo perdido na educação. Entre a pandemia e percalços no Ministério da Educação, com trilhas de corrupção e troca de ministros, vai levar algum tempo para recuperar o tempo perdido. A consequência destes problemas na educação é um impacto enorme na alfabetização das crianças brasileiras. De 2019 até 2021, dobrou a taxa de crianças que não sabem ler e nem escrever.
Foco na alfabetização
A cada 10 estudantes de 7 anos, 2 não conseguem resolver contas de somar e subtrair. A situação "é muito séria, porque, nesta etapa da escolarização e da alfabetização, é a base para toda a trajetória escolar do estudante", afirma a analista de pesquisa e avaliação da Fundação Roberto Marinho, Rosalina Soares, alertando que "o País precisa ficar atento a essa geração que fez o teste em 2021, porque ainda pode ser recuperada. A gente tem que focar na alfabetização", acentuou.
Dificuldades básicas
"Os números da educação no Brasil são assustadores. Em torno de 30% das crianças estão com dificuldades básicas, com a taxa de alfabetização muito baixa, ainda associando letras, precisando usar suporte para conseguir ler uma palavra", avalia a professora Rosalina Soares. Segundo a analista de pesquisa, "se a gente olhar para os estados que compõem o Brasil, a gente vê que 62% estão nesta situação".
Relevância do professor
O novo ocupante do Palácio do Planalto, seja ele quem for, tem que dedicar atenção especial para a política pública de alfabetização, e dar uma importância maior aos professores alfabetizadores, que nunca tiveram, do governo, a valorização necessária. Professores chamam atenção para o fato de que a escola é muito importante, e o professor também tem uma relevância muito alta para essa faixa de alunos que tiveram acessos muito desiguais.
Novos governantes
É necessário aproveitar esse momento em que o País escolhe seus novos governantes para cobrar dos eleitos a necessidade de uma virada na Educação Básica, com investimentos que devem ser acompanhados, de perto, e cobrados pelos novos parlamentares. Para os professores do Ensino Médio, a importância da leitura e o acesso cada vez maior aos livros, são fatores decisivos para um crescimento mais rápido do aluno.
 
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