Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 26 de Setembro de 2022 às 20:29

Última semana de campanha

A disputa entre os presidenciáveis, nesta reta final das eleições, é pelo apoio dos indecisos e pelo voto útil, o que pode decidir se a eleição vai ou não ao segundo turno. Na próxima quinta-feira, o debate na TV Globo terá a presença de Lula e de Bolsonaro. No mesmo dia, também termina a propaganda eleitoral obrigatória no rádio e na TV.
A disputa entre os presidenciáveis, nesta reta final das eleições, é pelo apoio dos indecisos e pelo voto útil, o que pode decidir se a eleição vai ou não ao segundo turno. Na próxima quinta-feira, o debate na TV Globo terá a presença de Lula e de Bolsonaro. No mesmo dia, também termina a propaganda eleitoral obrigatória no rádio e na TV.
Debate na TV
Na opinião da professora Tathiana Chicarino, da PUC de São Paulo, "se o candidato Jair Bolsonaro (PL), não for ao debate da TV Globo, na quinta-feira, ele acabará perdendo mais do que Lula, pois ele está, em segundo (nas pesquisas), e o debate na Globo é o último antes do primeiro turno, é fundamental. Há uma expectativa muito grande, e é crucial, principalmente, para o segundo colocado".
Maior da história
Em número de candidatos, as eleições de 2022 serão as maiores da história. Um total de 25.941 candidaturas em todo o País foram deferidas, e irão disputar as eleições.
Ficha Limpa
Para concorrer a 1.627 vagas para os cargos de deputado distrital, deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da República, neste ano, 29.260 candidatos foram lançados. Na comparação com o pleito de 2018, houve um aumento de 175 candidatos. Em 189 casos, os pretendentes tiveram a candidatura barrada pela Lei da Ficha Limpa.
Postura agressiva ou "light"?
Nestes últimos dias de campanha, Bolsonaro, ancorado em segundo lugar, pode buscar uma postura mais agressiva. Entretanto, no núcleo de campanha existem os que defendem os dois lados de comportamento. Um grupo mais identificado com o Centrão quer uma campanha menos agressiva. De outro lado, o grupo mais ideológico, que defende maior radicalização.
Sem ataques
O Centrão tem defendido que o presidente seja mais tranquilo, sem ataques à democracia, sem ataques ao sistema eleitoral, sem levantar qualquer tipo de suspeição às urnas eletrônicas, mostrando os benefícios do Auxílio Brasil e de outras vantagens oferecidas nos últimos meses pelo governo.
Tudo ou nada
Apesar de uma certa mudança de postura, uma campanha menos beligerante, menos agressiva, conforme defende o Centrão, o presidente Bolsonaro tem feito isso até o momento em que são ligados os microfones dos debates e entrevistas. Contudo, mediante qualquer provocação, ele vem com tudo, vai para o ataque num tudo ou nada. Para esse final de campanha, no entendimento de alguns analistas, o ideal é que Ciro Gomes, do PDT, e Simone Tebet, do MDB, não percam a força conquistada para Bolsonaro chegar ao segundo turno.
Simbolismo com eleitores
Os candidatos buscam ao longo da semana, os locais onde poderão ter um potencial maior de recuperação de votos, como São Paulo e Rio de Janeiro. Depois, após o debate na TV Globo, a intenção dos candidatos é voar para seus redutos eleitorais como um simbolismo para ficar próximo de seus eleitores. Jair Bolsonaro ainda não decidiu para onde vai. Lula vai para São Paulo, Ciro Gomes vai para o Ceará, e Simone Tebet, para Campo Grande; todos buscando turbinar nas ruas de suas cidades, o último dia de campanha, próximo à população.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO