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Repórter Brasília

- Publicada em 28 de Agosto de 2022 às 20:11

Presidencialismo de conciliação

lula no jn

lula no jn


/reprodução/divulgação/jc
A candidata do MDB à presidência da República, Simone Tebet, entrevistada na série com presidenciáveis do Jornal Nacional, nesta sexta-feira, foi questionada sobre casos de corrupção recentes no País que tiveram políticos do MDB envolvidos. Disse que o MDB não é só "meia dúzia" de caciques.
A candidata do MDB à presidência da República, Simone Tebet, entrevistada na série com presidenciáveis do Jornal Nacional, nesta sexta-feira, foi questionada sobre casos de corrupção recentes no País que tiveram políticos do MDB envolvidos. Disse que o MDB não é só "meia dúzia" de caciques.
Transparência 'absoluta'
A senadora acentuou que o seu MDB é o partido que vem da base, da redemocratização, o partido de Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, homens desbravadores, corajosos e, acima de tudo, éticos. Destacou que seu espelho é Pedro Simon e Jarbas Vasconcellos. Magoada disse que sua candidatura foi judicializada e sobreviveu dentro do MDB. Hoje é candidata do MDB, do Cidadania, do Podemos, e de uma legião de pessoas que não querem mais voltar ao passado e muito menos permanecer no presente. Prometeu transparência "absoluta".
Força do municipalismo
Simone Tebet (foto) destacou a força do municipalismo e afirmou que tem apoio de prefeitos de cidades importantes, destacando o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Mello. "Temos de deixar de lado o presidencialismo de coalizão, na verdade de cooptação, que aconteceu com o Mensalão do passado, compraram a consciência dos parlamentares para tentarem uma reeleição. Foram descobertos e vieram com o Petrolão, e fatiaram a maior estatal do Brasil, e até hoje a gente paga por isso."
Propostas da candidata
Simone Tebet prometeu erradicar a miséria em quatro anos, melhorar a situação da pobreza, dar transparência às emendas de relator, chamadas de Orçamento Secreto, aprovar uma reforma tributária que simplifique os impostos sobre o consumo e zerar as filas de cirurgias do SUS. Pretende buscar recursos, entre outros, utilizando dinheiro do Orçamento Secreto.
Orçamento Secreto 'é uma excrescência'
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT, foto), em entrevista ao Jornal Nacional, admitiu corrupção em governos do PT, criticou as delações premiadas na Operação Lava Jato e acusou o Ministério Público Federal (MPF) de institucionalizar a corrupção. Falando a respeito das indicações para o procurador-geral da República, Lula afirmou que não quer um "procurador leal a ele", mas pessoas sérias e responsáveis. O petista avaliou que o Mensalão não é mais grave que o Orçamento Secreto, ao qual classificou como "excrescência" e "usurpação do poder".
Erros de Dilma
Lula admitiu alguns erros do governo Dilma Rousseff (PT) e garantiu que, caso seja eleito, vai "pacificar o País". A entrevista do ex-presidente foi cheia de recados, entre eles, sobre o porte de armas. "Agora, (Jair) Bolsonaro (PL) está ganhando o fazendeiro porque está liberando arma. Tem gente que acha que é bom ter arma em casa, que acha que é bom matar alguém. Não, o que nós queremos é paz." Lula também sinalizou que irá manter e ampliar o Auxílio Brasil, antigo Bolsa-Família criado em seu governo.
Endividados brasileiros
O alto endividamento dos brasileiros também foi tema da entrevista. Lula disse que abrirá o diálogo com o setor privado e o setor público para solucionar o grande número de brasileiros que estão endividados, apesar de não especificar nenhuma saída concreta para esse problema.
 
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