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Repórter Brasília

- Publicada em 16 de Agosto de 2022 às 20:35

Hora da verdade

Os candidatos já podem, a partir de agora, utilizar ao máximo a propaganda eleitoral, inclusive na internet, e isso pode fazer a diferença. A chamada propaganda gratuita no rádio e na televisão - que nada tem de gratuita - começará no próximo dia 26. Está chegando a hora de parar com o bate-boca e mostrar os planos de cada candidato. Falar de educação, saúde, economia, emprego, moralidade pública, preservação ambiental e tantos outros temas que afetam diretamente a vida e os sonhos de cada brasileiro. É hora de o eleitor ser informado com responsabilidade e empenho, e sem fake news.
Os candidatos já podem, a partir de agora, utilizar ao máximo a propaganda eleitoral, inclusive na internet, e isso pode fazer a diferença. A chamada propaganda gratuita no rádio e na televisão - que nada tem de gratuita - começará no próximo dia 26. Está chegando a hora de parar com o bate-boca e mostrar os planos de cada candidato. Falar de educação, saúde, economia, emprego, moralidade pública, preservação ambiental e tantos outros temas que afetam diretamente a vida e os sonhos de cada brasileiro. É hora de o eleitor ser informado com responsabilidade e empenho, e sem fake news.
Poucas mudanças nas pesquisas
Por enquanto, são poucas as mudanças nas pesquisas. Para o professor de Políticas Públicas da USP Pablo Ortellado, especialista em análise eleitoral, "o que chama atenção nas últimas pesquisas é que há uma espécie de frustração da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), que já esperava uma reação dos eleitores. Essa reação não veio".
Tudo parecido
Cada pesquisa tem sua metodologia, mas esses números estão muito estáveis, e seguem estáveis. "A gente esperava que na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a adesão de André Janones (Avante) aumentasse os votos de Lula, mas não aconteceu ainda. Na perspectiva do presidente Jair Bolsonaro (PL), acreditava-se que a redução dos preços dos combustíveis, a deflação e também o efeito do Auxílio Brasil já fosse sentido, e ainda não foi. Do ponto de vista geral, afirma Ortellado, "está mais ou menos como estava".
Católicos e evangélicos
De uma maneira geral, avalia o professor, "Lula tem vantagens no Nordeste. No Sul, o presidente Bolsonaro e o ex-presidente Lula estão mais ou menos empatados. Já Lula tem grande vantagem entre os católicos, e Bolsonaro ganha entre os evangélicos".
Pesquisas nos estados
Quando a gente olha para os estados, o IPEC fez pesquisa para governador e verificou a intenção de votos para presidente. Os dois principais colégios eleitorais do Brasil em número de eleitores, São Paulo e Minas Gerais, mostram números que representam bem a situação geral. Mas quando a gente olha para Pernambuco, a vantagem do presidente Lula aumenta bastante, e quando a gente olha, por exemplo, para o Distrito Federal, o presidente Bolsonaro está na frente.
Terceira via
Para o professor, "a terceira via, até agora, não se consolidou. Seja para Ciro Gomes (PDT), que está concorrendo na terceira via, mais à esquerda, seja para Simone Tebet (MDB), que está concorrendo um pouco mais à direita".
Primeiro turno
Na verdade, avalia Pablo Ortellado, "se continuar do jeito que está, é bem possível que a eleição presidencial seja definida no primeiro turno. Claro que tem bastante tempo ainda. Teremos várias pesquisas, na semana que estamos vivendo. Agora, a expectativa é que o presidente Bolsonaro suba, porque teve boas notícias econômicas, pagamento dos auxílios e, com isso, a expectativa é que Bolsonaro tenha algum impacto. Vamos ver o que vai acontecer mais ao final da semana".
 
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