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- Publicada em 22 de Junho de 2022 às 03:00

Auxílio Brasil

Deputado Heitor Schuch

Deputado Heitor Schuch


/GABINETE HEITOR SCHUCH/DIVULGAÇÃO/JC
Um estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) diz que 2,8 milhões de famílias estavam na fila de espera do Auxílio Brasil em abril. Segundo o Ministério da Cidadania, o benefício foi zerado em janeiro deste ano, logo após o governo transformar o Bolsa Família em Auxílio Brasil, mas a fila de brasileiros à espera do auxílio voltou a crescer.
Um estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) diz que 2,8 milhões de famílias estavam na fila de espera do Auxílio Brasil em abril. Segundo o Ministério da Cidadania, o benefício foi zerado em janeiro deste ano, logo após o governo transformar o Bolsa Família em Auxílio Brasil, mas a fila de brasileiros à espera do auxílio voltou a crescer.
Voltam as filas
O estudo da CNM mostra ainda que o número de famílias que poderiam estar recebendo o Auxílio Brasil, que é próximo de 3 milhões já em março, teve um aumento de 25%. Com isso, 1,3 milhão de famílias foram para a fila tentar minimizar a falta de alimentos à mesa.
Cortes de orçamento
O problema, segundo parlamentares, é a crise que vive, não só o Brasil, mas o mundo todo: Guerra na Ucrânia e pandemia. "Os pobres foram os mais prejudicados, e a crise, como um todo, com falta de recursos e o consequente corte de orçamento, agravou a situação da fome."
Só mudança de nome não resolve
"O governo (Jair) Bolsonaro (PL) mudou o nome de muitos programas, como o Bolsa Família para Auxílio Brasil, e assim por diante", afirmou o deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB, foto), acentuando que "só mudando o nome não vai resolver o problema da fome, que se agrava a cada momento; eu temo que essa fila aumente fortemente nos próximos meses".
América Latina com fome
O parlamentar alerta que a fome não está crescendo só no Brasil. "Tenho visto os relatórios do Parlasul, e o que se constata é que a América Latina está com fome. Os números do mundo não são muito diferentes." Na avaliação de Heitor Schuch, "a pandemia veio para melhorar a condição econômica de quem estava bem e piorar de quem não estava bem".
Classe média descendo degraus
Na opinião do congressista gaúcho, "a classe média desceu alguns degraus, o que complica, porque é a classe média que faz doação de alimentos, é a classe média que mantém muitos programas sociais, entre outras coisas". Para Heitor Schuch, "o governo não precisava ter mudado o nome, não deveria ter tirado o dinheiro que tirou, porque os programas hoje estão com muito menos recursos".
Orçamento original
Na visão do deputado, "se o governo não mudar essa política, vamos ter aumento dessa fila, vamos ter mais gente pedindo ajuda para sobreviver". Um caminho, segundo Schuch, é o governo voltar para o orçamento original, repondo o que foi cortado. "Garantir esses programas que já estão estruturados, e as pessoas já sabem como funcionam. Um exemplo é o programa de merenda escolar, é um programa antigo, mas as pessoas sabem como funciona, não é preciso reinventar a roda."
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