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Olhar da Fé

- Publicada em 12 de Outubro de 2022 às 16:54

Mãe amada - Pátria amada

Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre
Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre
A Senhora Aparecida, celebrada neste dia 12 de outubro, como padroeira do Brasil, é Mãe Amada. Nesta data muitos cantam: “Oh! Mãe Imaculada, Senhora Aparecida. tu és, ó mãe amada, rainha da nossa vida. A ti o nosso canto, estrela que nos conduz, na fé e na esperança ao encontro de Jesus. (...) O povo todo celebra com festa o dia teu louvando e agradecendo o filho que o Pai nos deu, são tantos anos de história de graças e bençãos mil, à Trindade rendamos glória com a Mãe amada do Brasil”.
O culto à Senhora de Aparecida está enraizado na história do povo brasileiro. Ela, Maria, é venerada como mãe amada. Sua vida é marcada pelo exercício da maternidade. Sentindo-se tocada pela força de Deus, ela teve de tomar decisões delicadas: por uma questão de solidariedade e respeito fez o caminho de Nazaré até as montanhas da Judeia para estar ao junto de Isabel que vivia uma gravidez de risco. Mais tarde, teve também de deixar Nazaré e partir para Belém, a fim de cumprir o recenseamento ordenado pelo poder romano. Chegando em Belém viu-se impedida de poder parturir o filho num lugar digno. Dali fugiu para o Egito – dias de caminhada pelo deserto! – pois o déspota e cruel Herodes ordenara a eliminação de todos os recém-nascidos. Passado o perigo, decide, com José, retornar para a sua Nazaré. Depois, durante 30 anos, mais de uma vez, realizou a tradicional peregrinação a Jerusalém. Quando Jesus iniciou sua missão, ela em não poucos momentos esteve presente. Acompanhou o filho em sua última peregrinação a Jerusalém quando foi assassinado por um poder corrupto e vaidoso. Participou da até então impensável experiência da ressurreição do Filho Amado. Acompanhou os apóstolos na missão de testemunhar e anunciar a Boa-Notícia de que o amor é mais forte que a morte! A vida vence a morte!
Maria, a Senhora de Aparecida, é padroeira, ou seja, defende e protege os filhos da Pátria. Há, contudo, um pressuposto: “ouvir tudo o que o Filho tem a dizer”. Assim, atentos às palavras do Filho Amado e iluminados pela mesma fé de Maria, os filhos desta “mãe gentil”, também denominada Terra de Santa Cruz, haverão de assumir, sempre e de novo, a missão de cooperar para deixar esta terra um pouco melhor para as futuras gerações.
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