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Olhar da Fé

- Publicada em 08 de Setembro de 2022 às 20:12

Construindo o futuro

Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre
Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre
Os Bispos da Igreja Católica Apostólica Romana, publicaram, no último dia 02 de setembro, uma mensagem ao povo brasileiro conclamando “toda a sociedade brasileira a participar ativa e pacificamente das eleições, escolhendo candidatos e candidatas, para o executivo e o legislativo, que representem projetos comprometidos com o bem comum, a justiça social, a defesa integral da vida, da família e da Casa Comum”.
A fé no Crucificado-Ressuscitado orienta a disposição de colaborar para que as futuras gerações possam gozar de dias melhores. “A fé comporta exigências éticas que se traduzem em compaixão e solidariedade concretas. O compromisso com a promoção, o cuidado e a defesa da vida, desde a concepção até o seu término natural, bem como, da família, da ecologia integral e do estado democrático de direito estão intrinsicamente vinculados à (...) missão apostólica. “A Igreja é advogada da justiça e dos pobres, exatamente por não se identificar com os políticos nem com os interesses de partido” (Bento XVI, Discurso Inaugural da Conferência de Aparecida)”.
É preocupante “a manipulação religiosa, protagonizada por políticos e religiosos, desvirtuando os valores do Evangelho e tirando o foco dos reais problemas que necessitam ser debatidos e enfrentados em nosso Brasil. É fundamental um compromisso autêntico com o Evangelho e com a verdade”.
São reconhecidas suas riquezas e potencialidades do Brasil. Contudo, urge um projeto de nação que priorize o desenvolvimento humano, integral e sustentável. “É necessário o compromisso autêntico com a verdade, com a promoção de políticas de Estado capazes de contribuir de forma efetiva para a diminuição das desigualdades, a superação da violência e a ampliação do acesso a teto, trabalho e terra. Comprometidos com essas conquistas e inspirados pela cultura do diálogo e do encontro, é possível ser uma nação realmente independente e soberana”.
A futuro da nação depende das escolhas de seus cidadãos. “A dinâmica da democracia nos coloca (...) num processo eleitoral”. Pela participação “responsável e consciente, a população tem a capacidade de refazer caminhos, corrigir equívocos e reafirmar valores”.
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