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Minuto Varejo

- Publicada em 14 de Janeiro de 2023 às 15:18

Pergunta em Nova York: qual é o futuro da loja física?

Grupo gaúcho se prepara para programação que vai rolar na maior feira de varejo do mundo

Grupo gaúcho se prepara para programação que vai rolar na maior feira de varejo do mundo


PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello, de Nova York
Patrícia Comunello, de Nova York
Nova York é mundo em tipos de varejo e, mais ainda, de possibilidades de tocar negócios e como se relacionar com o consumidor. A comitiva gaúcha com Fecomércio-RS, Sebrae-RS, CDL Porto Alegre, Sindilojas POA e AGV, além de micro e pequenos empreendedores, que está na cidade, espera responder a uma questão: qual é o futuro da loja física.
A expectativa é que a edição NRF Retail's Big Show, que começa neste domingo (15), traga caminhos, traçam os integrantes do grupo. 
"Há uma mudança profunda no papel da loja física", observa o coordenador de varejo do Sebrae-RS, Fabiano Zortéa, que mapeou em NYC uma seleta lista de lojas que está sendo visitada e que justamente mostram que acabou a fronteira entre físico e digital, pore exemplo.
"Não tem mais sentido falar de um ou outro. Uma hora o consumidor compra no digital, outro no presencial. Isso vai acelerar cada vez mais e não vai mais fazer diferença", conclui Zortéa.
"Cabe às marcas se ajustar e serem convenientes", avisa o especialista.
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"O grupo que vem para NYC é formado por pessoas que estão aqui para buscar conhecimento", ressalta Irio Piva
Varejo de vizinhança, que migrou do digital ao físico, que não usa mais dinheiro real, que tem marcas pequenas encontrando clientes dispostos a valorizar o criativo e por aí vai.
Na imersão, um dos focos é captar tendências e soluções para levar na bagagem na volta para casa. A ideia é motivar que as experiências gerem aplicações, a partir de adaptações ou referências para levar ao ambiente local. 
"O grupo que vem para NYC é formado por pessoas que fazem a diferença em seus mercados e que estão aqui para buscar conhecimento e têm foco", ressalta Irio Piva, presidente da CDL-POA.
"Viemos com um grupo reforçado este ano, e temos uma missão aqui que é fazer muitas entregas", comenta o vice-presidente da Fecomércio-RS, Gilmar Bazanella, citando que entre os integrantes estão pessoas que atuam com Senac e Sesc, que fazem a interface com recursos humanos no setor.
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"Viemos com um grupo reforçado este ano, e temos uma missão aqui que é fazer muitas entregas", diz Bazanella  
O sócio líder da consultoria KPMG para o segmento de varejo no Brasil Paulo Rogério Ferezin, que conversou com a comitiva antes de começar a feira, fez uma recomendação, já que se trata de um evento de tendências:
"Tem de olhar o que está por trás da tendência. Cuidem para não se encantar", alertou Ferezin, indicando que muitas ações acabam não tendo aplicação fora de seus mercados ou mesmo não passam de tentativas ou testes.
O consultor reforçou a ideia de que a loja física vai continuar existindo, "mas muda o formato". "As compras são em todos os canais e o consumidor no centro, o que não é nada de novo", destacou Ferezin.
Mas o sócio da KPMG fez questão de colocar uma lupa nas novas gerações de consumidores, Y e Z.
"Elas vão responder por 50% do consumo em cinco a sete anos e reforçam quem está no comando e definem: o que eu, quando, onde e por quanto quero um produto", atentou o consultor.
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"Gerações Y e Z vão responder por 50% do consumo em cinco a sete anos", avisou o sócio líder de varejo na KPMG
Outras habilidades que o varejista tem de ter passam por dominar o ecossistema onde está, que abrange logística, serviços financeiros e outros serviços, conteúdo, diversas marcas e bandeiras, consumidores e sellers (vendedores). 
Além do ambiente onde está inserido, a empresa terá de administrar a conjuntura macroeconômica, com pressão inflacionária e mais custos, que não são realidades apenas no Brasil. Os Estados Unidos, por exemplo, enfrentam um dos momentos de maior escalada de preços ao consumidor na sua história.
Para 2023, Ferezin aponta custos e renda das pessoas como dois itens adversos, mas acredita que há confiança e expectativa positiva dos consumidores. Ou seja, nem tudo está perdido. 
Com as variáveis econômicas batendo à porta, os varejistas precisam ter cada vez mais eficiência operacional no negócio, destacou o sócio da KPMG. O que implica ter controle de todos os processos, custos, ações que dão ou que não dão resultado. 
"A pressão por margens é grande de todos os lados", resume Ferezin. 
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