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Minuto Varejo
- Publicada em 12 de Agosto de 2022 às 09:43Em recuperação judicial, rede de moda abre loja na Zona Sul de Porto Alegre
Loja fica em centro comercial que movimenta região do bairro e atrai mais negócios
ANDRESSA PUFAL/JC
Patrícia Comunello
A placa já está na fachada indicando "em breve", e a data da estreia já está definida. Em processo de recuperação judicial desde abril, a rede de moda feminina gaúcha Rabusch decidiu se instalar em um dos polos de varejo mais emergentes na Zona Sul de Porto Alegre.
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A placa já está na fachada indicando "em breve", e a data da estreia já está definida. Em processo de recuperação judicial desde abril, a rede de moda feminina gaúcha Rabusch decidiu se instalar em um dos polos de varejo mais emergentes na Zona Sul de Porto Alegre.
A loja abre no dia 25 no bairro Hípica, informa o diretor-presidente da marca, Alcides Debus. Ele explica que a filial substitui uma outra que funcionava na avenida Assis Brasil, na Zona Norte da Capital.
A loja da Rabusch terá tamanho mais compacto. Ao se posicionar na região, a marca está de olho na expansão de moradores em condomínios e também mais atividades que podem gerar demanda do público feminino.
A chegada à região ocorre com a instalação em um dos raros espaços que estavam vagos no Lagos Strip Center, na avenida Edgar Pires de Castro, no bairro Hípica.
A varejista de moda terá como vizinhos uma loja do O Boticário e uma peixaria, que migrou recentemente, vindo do bairro Belém Novo. A Drogaraia também abriu filial, em frente.
Loja vai ter na vizinhança outras operações que chegaram recentemente ao núcleo comercial da Hípica. Foto: Patrícia Comunello/JC
O pedido de recuperação judicial da Rabusch foi feito em abril na Vara de Direito Empresarial, Recuperação de Empresas e Falências do fórum da Capital.
Na época, Debus disse que a medida serviria para ter "um prazo para nos organizamos e não fecharmos lojas e demitir". A marca tem uma trajetória de 35 anos. A rede soma 30 lojas físicas, quatro delas franquias, uma das quais situada no Rio Grande do Norte.
A dívida declarada no pedido à Justiça é de R$ 23,3 milhões, com o maior volume de débitos na classe 3, de R$ 19,4 milhões, que envolve credores quirografários, entre eles empreendimentos, como shopping centers. A maior conta é vinculada a atrasos de aluguéis com centros comerciais. O passivo trabalhista soma R$ 2,8 milhões.
A pandemia foi a fonte das dificuldades, segundo Debus. Ao falar com a coluna Minuto Varejo sobre a estratégia para buscar a superação dos problemas de caixa, o diretor-presidente comentou que a abertura de filiais seria uma forma de gerar caixa.
Além da Zona Sul da Capital. outro plano era de ter loja em Tramandaí, no Litoral Norte. Debus fundou a loja quando ainda era bancário e decidiu apostar no mundo das confecções de moda.
Patrícia Comunello
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