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Livros

- Publicada em 01 de Dezembro de 2022 às 19:41

Inícios dos conflitos na Ucrânia em 1931

Holodomor é uma palavra ucraniana que quer dizer "deixar morrer de fome , "morrer de inanição", e tal termo passou a ser empregado no contexto da história ucraniana para definir os acontecimentos que mataram milhões de ucranianos de fome entre 1931-1933, a partir do genocídio contra os ucranianos empreendido pelo Plano Quinquenal comunismo soviético, liderado por Josef Stalin.
Holodomor é uma palavra ucraniana que quer dizer "deixar morrer de fome , "morrer de inanição", e tal termo passou a ser empregado no contexto da história ucraniana para definir os acontecimentos que mataram milhões de ucranianos de fome entre 1931-1933, a partir do genocídio contra os ucranianos empreendido pelo Plano Quinquenal comunismo soviético, liderado por Josef Stalin.
Fome na Ucrânia - Os relatos do front do Holomodor (Avis Rara, 176 páginas, R$ 44,90), do celebrado jornalista britânico Gareth Jones (1905-1935), assassinado em 1935 provavelmente pela polícia secreta soviética, é obra clássica que foi traduzida e organizada pelo jornalista brasileiro Duda Teixeira, em homenagem a Gareth, considerado um herói na Ucrânia e cujo trabalho passou a ser mais valorizado depois do colapso da URSS em 1991. Esta é a primeira tradução da obra de Jones para o português.
Aos 24 anos, Gareth iniciou a primeira das três viagens para a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a URSS, para documentar a evolução do Plano Quinquenal, anunciado pelo ditador Josef Stalin. Na terceira viagem, em 1933. Jones testemunhou o Holodomor, palavra ucraniana formada pelas palavras holod (fome) e mor (extermínio). Na tragédia causada pela coletivização das terras e pelo confisco de grãos, cerca de quatro milhões de ucranianos morreram.
Para ficar vivo e poder recolher os relatos, Jones viajou de trem de Moscou a Kharkiv e saltou no meio do caminho, seguindo a linha de trem a pé, na neve, percorrendo dezenas de quilômetros para visitar vinte aldeias e conversar com os camponeses. "Não se pode passar pela estrada. Ela está marcada por corpos humanos. Não há mais ninguém entre todos os nossos amigos que tenham alguma coisa para comer. Os quatro filhos de seu irmão morreram de fome e os outros não estão longe disso. Eles sobrevivem - não é bom escrever isso - comendo a carne dos mortos", trecho de carta de colonos alemães que viviam na URSS em 1933. O trabalho de Jones inspirou o filme A Sombra de Stalin, da diretora Agnieszka Holland.
 

Lançamentos

  • Perto do coração selvagem (Editora Rocco, 304 páginas, R$ 149,90), edição especial do primeiro romance da genial Clarice Lispector, com manuscritos e ensaios inéditos. Singular, poética e envolvente, a estreia marcante de Clarice, aos 23 anos, traz Joana explorando as complexidades e as inquietações de seu universo íntimo.
  • Laila (Editora Bestiário, 326 páginas, R$ 52,00), da professora, escritora e ministrante de oficinas literárias Vanessa Silla, traz a protagonista Laila, garota influencer e viciada em redes sociais, que, ao se deparar com um país com língua e cultura diferentes, vai ver que a vida é bem mais que a tela do celular.
  • Topografias da Solidão (Editora Zouk, 146 páginas), do escritor Guilherme Azambuja Castro, traz contos com personagens e cenários de Santa Vitória do Palmar, sua terra natal. A professora-doutora Léa Masina, na apresentação, refere que Guilherme é contista hábil e experiente.

Se

Se você já ouviu muitas e muitas vezes que o Brasil está à beira do abismo e que só não vai cair dentro nele porque o Patropi resiste a tudo (seca, saúva, pandemias, guerras, governos, políticos, partidos, crises econômicas, enchentes, deslizamentos etc) e é bem maior do que o próprio abismo;
Se você tem consciência plena de que, no Brasil, presente, futuro e até passado são imprevisíveis (inclusive o autor desta frase), que o Brasil não é para amadores e que é mais fácil e melhor amar o País do que simplesmente entendê-lo ou explicá-lo;
Se você consegue manter a calma, o discernimento e algum humor mesmo em meio e depois de tudo o que anda ouvindo de todos, toda hora, e do noticiário fake e não fake impresso, radiofônico e televisivo;
Se você ainda consegue conviver, alguma parte do tempo, ao menos, com uma parte dos parentes, colegas e amigos e ainda aguenta dialogar, ao menos alguns minutos, em redes sociais, até sobre temas políticos, econômicos e de costumes, sem partir para agressões pessoais;
Se você por vezes acha que nossos conturbados e variados cenários e personagens rurais, interioranos e urbanos estão mais para telas surrealistas de Salvador Dali do que para um claro teorema de Pitágoras;
Se você ainda acredita que somos um país extremamente rico, com abundantes recursos naturais, sem grandes tragédias ambientais e com material humano de quantidade e qualidade inigualáveis;
Se você tem consciência que temos cientistas, religiosos, juristas, empresários, jornalistas, colaboradores-funcionários de empresas, servidores públicos, artistas, atletas, alunos, professores e intelectuais importantes e que devem, se a gente prestigiá-los, ganhar vários prêmios Nobel;
Se você acha que a maior parte dos brasileiros não quer levar vantagem em tudo, que tem amor à Pátria e que vai conseguir desenvolver, ainda mais, o espírito público coletivo de que tanto precisamos;
Se você acha que o saudoso e querido Dr. Alfredo tinha toda razão ao dizer que o Brasil tinha jeito, que era só pararem com o roubo;
Se você acredita que o Brasil um dia deixará de ser o eterno País do Futuro e que, num futuro breve, o parto lento do Brasil colocará na luz uma verdadeira Nação;
Se você acha que enquanto houver vida, haverá esperança, prosperidade e futuro digno para todos nós;
Se você acha que devemos acabar com tudo isso que nos separa, antes que tudo isso acabe conosco e com nosso País;
Se você acredita que devemos batalhar por um convívio harmônico, fraterno, democrático e plural que traga melhores dias para nossos filhos, netos e bisnetos;
Se você deseja que tenhamos uma República Federativa cada vez mais próspera, igualitária, democrática e verdadeira, com municípios, estados e cidadãos fortalecidos;
Se você tem fé em você e nos demais cidadãos e entende que só com o melhor para o coletivo é que todos os indivíduos viverão com mais paz e progresso em nosso Brasil;
 

A propósito...

Se você acredita que todo o poder emana do povo, que em seu nome deve ser exercido e que nossos três poderes - Legislativo, Judiciário e Executivo - devem ser independentes e harmônicos entre si, na forma de nossa Constituição Cidadã; Se você acredita que nossa Constituição Cidadã de 1988 deve merecer todo o respeito e a obediência pedidos pelo saudoso deputado Ulysses Guimarães; então, você é um Brasileiro, então deixaremos de ser um País para sermos uma Nação.