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Livros

- Publicada em 24 de Junho de 2022 às 03:00

Estado e liberdade

O CORREDOR ESTREITO

O CORREDOR ESTREITO


/EDITORA INTRÍNSECA/DIVULGAÇÃO/JC
Jaime Cimenti
No mundo inteiro os temas que envolvem o florescimento da liberdade entre sociedades vibrantes e Estado eficiente estão presentes e, em nosso Brasil, em pleno ano de campanha eleitoral, este debate é essencial. Ele deve ser o centro das discussões, ao lado das questões das fake news e das disputas entre as instituições republicanas.
No mundo inteiro os temas que envolvem o florescimento da liberdade entre sociedades vibrantes e Estado eficiente estão presentes e, em nosso Brasil, em pleno ano de campanha eleitoral, este debate é essencial. Ele deve ser o centro das discussões, ao lado das questões das fake news e das disputas entre as instituições republicanas.
O corredor estreito: estados, sociedades e o destino da liberdade (Editora Intrínseca, 800 páginas, R$ 139,00, tradução de Rogerio Galindo e Rosiane Correia de Freitas), da celebrada dupla Daron Acemoglu, professor do MIT-Massachusetts, economista internacionalmente premiado, e James A. Robinson, cientista político e professor da Universidade de Chicago, pesquisador e professor na Universidade dos Andes, em Bogotá, é publicado em momento mais do que oportuno no Brasil.
Os dois autores escreveram o aclamado livro Por que as nações fracassam, no qual analisaram com profundidade as origens do poder, da prosperidade e da pobreza e as questões envolvendo a relação entre o Estado e a sociedade.
Neste O corredor estreito, os dois consagrados acadêmicos refletem com densidade sobre por que é tão dificil manter uma democracia liberal. Para os autores, a liberdade só é mantida por meio de um embate constante entre a população e quem a governa. Eles explicam que, se de um lado um Estado forte é necessário para conter a violência, impor a devida ordem, fomentar a prosperidade econômica e oferecer meios para a população escolher caminhos, de outro lado a sociedade deve se fortalecer para se mobilizar e limitar os excessos do poder estatal.
Para os autores, melhor do que um campo de batalha é o corredor estreito que muitas vezes vem depois das tensões, onde estado e cidadão convivem e dialogam, com cooperação, para buscar a pavimentação do caminho da melhor forma.
"Este livro não vê a liberdade como mera ausência de opressão estatal. E vai muito além do foco nas instituições: mostra como o Estado funciona", disse o Financial Times sobre o livro.
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