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Começo de Conversa

- Publicada em 04 de Outubro de 2022 às 18:49

Onyx e Leite, mano a mano


Luiza Prado/JC
Agora é luta de dois para ver quem comandará o Rio Grande do Sul velho de guerra durante os próximos quatro anos. O segundo turno da disputa ao Palácio Piratini já tem Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB) buscando apoios de outros partidos, mas a batalha mesmo será entre os dois. Aquele que tiver maior prestígio leva o grande prêmio. É claro que o apoio de siglas ajuda, mas é preciso salientar que nem sempre a militância e os eleitores votam de acordo com a decisão da direção partidária. É preciso ter sensibilidade para cativar o eleitor de outros candidatos.
Agora é luta de dois para ver quem comandará o Rio Grande do Sul velho de guerra durante os próximos quatro anos. O segundo turno da disputa ao Palácio Piratini já tem Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB) buscando apoios de outros partidos, mas a batalha mesmo será entre os dois. Aquele que tiver maior prestígio leva o grande prêmio. É claro que o apoio de siglas ajuda, mas é preciso salientar que nem sempre a militância e os eleitores votam de acordo com a decisão da direção partidária. É preciso ter sensibilidade para cativar o eleitor de outros candidatos.
 

Quem, eu?

A esquerda costuma ser mais obediente à direção quando sugere votar neste ou aquele candidato no segundo turno, mas não é o caso dos demais partidos nos quais os militantes e, especialmente, eleitores têm luz própria. Não ligam o piloto automático.

Trabalho de formiguinha

Entre os campeões de votos no Rio Grande do Sul, aparece o deputado federal Marcel van Hattem (Novo), segundo mais votado à Câmara. Em relação a outros candidatos, ele até que não figura muito na mídia, mas abaixo da superfície bota suspensório em cobra correndo no trabalho eficiente do seu mandato. Não por acaso foi reeleito. O campeão de votos, neste ano, foi Tenente-Coronel Zucco (Republicanos).

O que deu errado?

A imprensa internacional, que tanto combateu Bolsonaro, emprenhada pelo ouvido de alto-falantes lulistas, mostrou uma certa surpresa não só com a diferença de votos, mas também pelo fato de o novo Congresso Nacional ser direita. Pensavam que a esmagadora maioria dos brasileiros era de esquerda.

Faz parte

Do início da campanha eleitoral para cá, vem acontecendo uma notável mudança de comportamento ideológico. As pessoas não se envergonham mais de dizer que são de direita.

De titular a reserva

Além de MDB, PDT e PTB, outras siglas que foram poderosas no passado hoje são arremedo do que já foram no País. Neste rol dá para incluir o PP e o PSDB. Os tucanos, então, levaram uma bordoada em seu maior reduto eleitoral, São Paulo, que comandavam desde 1995. Agora passaram a ser coadjuvantes.

Ave de arribação

O apoio do veterano senador cearense Tasso Jereissati (PSDB) a Lula (PT) é mais uma prova de que partidos são como birutas ao vento. Quem imaginaria um tucano fazendo agradinho para quem já odiou e perder de goleada em São Paulo, estado onde já foi rei.

Escondidinho de pesquisa I

O Datafolha tomou chá de sumiço para não explicar o fracasso retumbante. Outros institutos falam em mudar a metodologia que não explicam como é. Um dos fatores novos nesta eleição foi o tamanho e proporção entre pesquisas por telefone ou presenciais.

Escondidinho de pesquisa II

Não sabemos quantos bateram o telefone na cara do entrevistador. No caso do Datafolha, que é identificado com o pensamento do seu patrão, uma parte considerável de eleitores de Bolsonaro não quis nem papo com o entrevistador. Dizer que foi "migração de votos" é dar uma de avestruz.

Debaixo da saia da mamãe

Estudo do relatório Education at a Glance (Olhar sobre a educação) divulgado pelo jornal Times de Brasília mostra que a população de 18 a 24 anos, que "nem trabalha nem estuda", é a segunda maior entre nações na esfera da OCDE — perde para África do Sul. Credo!

Sicredi Gravataí

O Sicredi União Metropolitana RS inaugura no dia 10, na avenida José Loureiro da Silva, a Agência Gravataí Centro. O presidente Ronaldo Sielichow está encantado com o prefeito Luiz Zaffalon (MDB), que torna mais fácil a vida dos empreendedores, no espírito de que a entrada do capital significa emprego.

Curva à direita

Entre os partidos que mais elegeram candidatos autodenominados negros para a Câmara Federal, o campeão é o PL, com 25 dos 135 deputados do grupo, seguindo-se outros partidos desse espectro. O PT ficou em quarto lugar.

Miúdas

CASO Lula queira angariar votos de centro, vai ter que abrir mão de agendas sagradas da esquerda.
PERIGO maior é o MST aprontar alguma, mas o movimento sabe que sobraria para Lula.
DURANTE o governo Geisel, o general Golbery do Couto e Silva mandou um recado à esquerda.
SEGUREM seus radicais que eu seguro os meus, foi a mensagem. É o caso de Lula hoje.
SE a abstenção fosse um partido, seria o terceiro o colocado na eleição para presidente.
DURANTE a pandemia, sobravam aviões da Airbus e Boeing. Hoje, faltam.