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Começo de Conversa

- Publicada em 18 de Agosto de 2022 às 20:19

Ratinhos e ventinhos


LUIZA PRADO/JC
A meteorologia ultimamente parece promessa de político. Fizeram um alarido sobre um toró com ventos uivantes entre as 21h de quarta-feira até a manhã desta quinta. E a montanha pariu um ratinho. Perdão, ventoinhas com pouca chuva.
A meteorologia ultimamente parece promessa de político. Fizeram um alarido sobre um toró com ventos uivantes entre as 21h de quarta-feira até a manhã desta quinta. E a montanha pariu um ratinho. Perdão, ventoinhas com pouca chuva.
 

O caso da cobra verde

Diversão de porto-alegrense era o cinema e a sessão preferida era a das 22h. Quando o fim do filme coincidia nos cinemas Imperial e Guarani e, às vezes, com o Cacique, uma multidão tomava conta das calçadas e leito da Rua da Praia - não havia calçadão à época, e os carros podiam estacionar na frente da Praça da Alfândega de noite.
Certa feita, um jornalista do Correio do Povo no tempo do doutor Breno Caldas escreveu uma crônica falando sobre cobras, que ele admirava. Um leitor do Interior então mandou a ele uma pequena e inofensiva cobra verde, em caixa de sapatos. Para evitar problemas, dispensou a caixa e botou o réptil no bolso do paletó.
Eram 22h e o jornalista esperou um amigo, funcionário do Banrisul, Bergs na época, para molhar as palavras no Tuim.
Bem na hora da saída da multidão, eles se separaram durante a tarefa de passar pelo muro humano. Achando que o jornalista estava logo atrás dele, o bancário levou a mão para trás e encostou a mão nos países baixos do amigão.
- Como vai essa cobrinha?
Só que não era o jornalista, era um rapaz espadaúdo que logo abriu um bocão.
- Velhote depravado!
O vermelhão no rosto do coitado brilhava mais que sinal vermelho, mesmo sendo de noite, e assim ficou por alguns dias.
Brincar com cobra sempre é perigoso, ainda mais com cobra alheia.

Navegar é preciso


ANDRESSA PUFAL/JC
A Óptica Foernges é a última loja classuda da Rua dos Andradas. Casa das Sedas, Sloper, Casa Lyra, Bromberg, Taft e Casa Masson, do comodoro Leopoldo Geyer, foram para o espaço. Com 127 anos - mas com corpitcho de 30 -, a tradicional loja da Rua da Praia resistiu às borrascas do mercado, duas guerras mundiais, pandemia e camelôs. Na visita feita ao JC, os dirigentes Bruno e Guilherme Foernges contaram como se navega em tempos de fúria ao diretor de Operações do JC, Giovanni Jarros Tumelero.
 

O temor do campo

Candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad vê "exagero" no temor do agronegócio com invasões de terras se ele e Lula (PT) forem eleitos. Bem, então o que dizer se Geraldo Alckmin (PSB) participou de manifestação com boné do MST. Boné de escoteiro é que não usou.

Tempo de dar o peixe..

Lula e Ciro Gomes (PDT) prometem perpetuar o Auxílio Brasil per omnia saecula saeculorum, com valor cada vez mais alto, sem precisar de onde virá o dinheiro. Quem sabe aumentando os impostos. Jair Bolsonaro (PL), assim como os outros dois, promete isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil mensais.

...e não ensinar a pescar

Seria justo, porque hoje pagamos imposto sobre salário. Probleminha: a máquina não come dinheiro, engole toneladas dele. Na hora do pega pra kaput, a caneta do eleitor treme. Mas há uma questão maior: sempre se dá o peixe em vez de ensinar a pescar.

As voltas que o mundo dá

Há exatos dois anos, uma pesquisa do Poder 360 mostrou que a aprovação de Jair Bolsonaro havia aumentado, e que ele venceria no 1º turno em 2022. Se houvesse 2º turno, haveria debate entre ele e o ex-juiz Sergio Moro. Tudo que era sólido se desmanchou no ar.

Inimigo público nº 1

O grande ausente nas promessas de governo é o maior flagelo, que liquida a família e está por trás de mais de 80% dos homicídios: as drogas. É um problema de saúde pública, dizem, quando se os perquire. Ah bom. Então deixa rolar.

Campeão de bilheteria

O filme não é novo, mas é um dos mais exibidos do Brasil nas ultimas décadas: Eu robô.

De Sapucaia para o Brasil

Será nesta sexta-feira, às 19h, na Catedral Metropolitana a Ordenação Episcopal do padre Maurício Jardim, natural de Sapucaia do Sul, para bispo na diocese de Rondonópolis-Guiratinga (MT). Padre Maurício será o primeiro bispo titular de uma diocese no Brasil nascido na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Fiscalização médica

O Departamento de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) percorreu 18.488 quilômetros ao longo do primeiro semestre deste ano. Mais de 100 vistorias foram realizadas entre janeiro e junho, em instituições de saúde de diversas cidades gaúchas.