Citroën muda conceito do C3 em sua nova geração

Primeiro de uma família de três carros desenvolvidos e fabricados na América do Sul, o novo C3 é um hatchback com "atitude de SUV", segundo a Citroën. Ou seja, o modelo chega tentando "surfar a onda", dos utilitários-esportivos, que se tornaram predominantes no mercado brasileiro, pelo menos no desejo de compra dos consumidores.

A maior altura em relação ao solo na comparação com o antecessor é uma característica pensada para sustentar esse novo posicionamento do produto. O design externo segue o mesmo princípio: mais robusto, com proporções volumosas, linhas verticais e vincos pronunciados.

Construído sobre a nova plataforma CMP, medindo 3,98 metros de comprimento e 2,54 m de entre-eixos, o novo C3 proporciona uma posição de dirigir elevada, outro atributo de SUVs. Sua cabine traz detalhes com pintura cromada e saídas de ar laterais verticais, além de painel em dois tons, que emoldura uma central multimídia de 10 polegadas com conectividade sem fio.

O veículo terá duas opções de motorização, ambas flexíveis: 1.6 16V de até 120 cv de potência e 153,9 Nm de torque e 1.0 Firefly de até 75 cv e 104,9 Nm. O propulsor 1.0 vem da Fiat, marca que junto com a Citroën e outras faz parte do grupo Stellantis, e atua junto com um câmbio manual de cinco marchas. Já o 1.6 pode ser associado a esta transmissão mecânica ou a uma automática de seis velocidades.

O novo C3 estreia em sete versões de acabamento, incluindo as especiais First Edition 1.0 e 1.6. Os preços começam na faixa de R$ 68.990,00 e vão até o máximo de R$ 97.990,00. Desde a opção de entrada, o carro sai de fábrica com direção elétrica, ar-condicionado, controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, luzes de condução diurna (DRL), monitoramento de pressão dos pneus e painel digital com computador de bordo, entre outros itens.

Para atender à demanda futura pelo automóvel, a fábrica da Citroën em Porto Real (RJ) voltará a operar em dois turnos de produção a partir de outubro. Serão contratados 340 colaboradores, elevando o efetivo para 1.840 funcionários.

"O novo C3 sinaliza uma nova era para a marca na região e é uma parte crucial da nossa estratégia de alcançar 4% de participação do mercado brasileiro até 2024", afirma Vanessa Castanho, vice-presidente da Citroën para a América do Sul.