Santos Brasil celebra 25 anos de olho em desafios futuros

A Santos Brasil completa 25 anos neste mês de novembro e celebra a data reforçando seu compromisso com a elevação da competitividade do comércio exterior brasileiro e com as demandas da sociedade moderna, buscando ser cada vez mais eficiente, inovadora e alinhada às melhores práticas ESG (Environmental, Social and Governance).

Criada em 1997 para operar o Tecon Santos, um dos maiores e mais eficientes terminais de contêineres da América do Sul, a empresa atua para encurtar a distância de um produto entre o porto e a casa do consumidor, agregando valor por meio de uma operação eficiente, segura e responsável.

Pautada por uma visão de longo prazo e voltada aos desafios que estão sendo impostos para o futuro, a Santos Brasil procura estar à frente de seu tempo, com uma oferta de serviços que sejam bem aceitos pela sociedade, clientes e usuários do porto. Não por acaso, o Tecon Santos foi o terminal escolhido para receber, no último dia 24 de outubro, o maior navio porta-contêineres a escalar em Santos.

"Enxergamos que haveria aumento do tamanho das embarcações e nos antecipamos às necessidades do porto ampliando a capacidade do nosso terminal para receber com eficiência essa nova geração de navios. Vínhamos nos preparando para esse momento há anos", diz Antonio Carlos Sepúlveda, diretor-presidente da Santos Brasil.

Listada no Novo Mercado da B3, a Companhia já investiu mais de R 9 bilhões em aquisições, expansões, equipamentos, tecnologia e pessoas, tornando-se referência em operações portuárias e logística e um importante player em infraestrutura. Responde por cerca de 18% de toda a movimentação de contêineres do País, mas vai além do contêiner e atua também com veículos, carga geral e granéis líquidos. Por meio da Santos Brasil Logística, que opera de maneira integrada aos terminais, oferece soluções completas do porto ao e-commerce aos seus mais de 9.400 clientes.

Sua estratégia de crescimento está focada em três principais frentes -- contêineres e carga geral, logística integrada e granéis líquidos. No suporte a esses vetores de crescimento estão seis dimensões de negócio fundamentais na Companhia: experiência do funcionário, experiência do cliente, ESG, tecnologia e inovação, disciplina financeira e expertise regulatória.

A atuação da Santos Brasil em granéis líquidos teve início em abril de 2021, quando arrematou em leilão na B3 três terminais em Itaqui (MA), porto que é hub de distribuição de derivados de petróleo para as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste e tem enorme potencial ligado ao crescimento do agronegócio.

A empresa já teve autorização da ANP para operar primeiro terminal de granéis líquidos. No total, estão previstos investimentos de mais de R$ 500 milhões em Itaqui. A unidade, quando estiver operando 100%, terá capacidade nominal de 201 mil m3.

Em contêineres, a Companhia atua nos portos de Santos (SP), Vila do Conde (PA) e Imbituba (SC). Só no Tecon Santos, a empresa investiu R 450 milhões entre 2019 e 2021 na primeira fase do projeto de ampliação e modernização do terminal. Na segunda fase, que está em andamento, serão mais R 500 milhões em obras de pátio e compra de equipamentos para elevar a capacidade dos atuais 2,4 milhões de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) para 2,6 milhões até 2023. Na última etapa, serão investidos R$ 600 milhões até 2031, aumentando a capacidade para 3 milhões de TEUs.

Em uma iniciativa pioneira no País, o projeto prevê a compra de equipamentos automáticos, elétricos e com regeneração de energia, começando com os e-RTGs (guindastes móveis) para realizar a operação remota, aumentando a segurança, elevando a produtividade e oferecendo mais conforto aos operadores que passarão a controlar à distância os equipamentos quando a automação estiver completa. Os primeiros oito já foram comprados e chegam no final de 2023. No futuro, todo o pátio do terminal funcionará com esse tipo de tecnologia.

Um novo sistema operacional também entrará em funcionamento no Tecon Santos no ano que vem, integrando de uma maneira muito mais completa e em tempo real todas as atividades de pátio, cais, gate e os processos de documentação e automação relativos a transportadoras, agências governamentais e aos mais de 9 mil clientes da Santos Brasil, onde quer que estejam localizados. Esses investimentos permitirão a ampliação do nível de automação operacional, aumentando a segurança e a produtividade do terminal, deixando-o ainda mais eficiente.

O projeto está alinhado às metas de redução de impactos ambientais definidos pela Companhia para 2024, que estabelecem a redução de 50% na geração de resíduos/TEU, redução de 30% no consumo de água per capta e de 15% em toneladas de emissões de CO2/TEU.

Na frente de logística, a Santos Brasil vem ampliando a oferta de serviços para além do porto e se consolidando como uma operadora logística que vai do porto ao e-commerce. Operando no modelo one stop shop, a empresa atua na prestação de serviços de logística integrada in house e operações 3PL (Third-Party Logistics), com atividades sob medida, que envolvem alto nível de complexidade. Cuida da carga do cliente do porto até o destino final, centralizando todos os serviços da cadeia em uma interface única.

Pesados investimentos em business intelligence dão hoje o suporte para a customização, segmentação e controle das suas atividades. A qualidade e a sinergia dos seus ativos (portos, centros de distribuição, recintos alfandegados etc.) têm sido fator determinante para o sucesso da expansão das suas atividades.

Como signatária do Pacto Global da ONU desde 2013 e alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a Santos Brasil atua para contribuir ativamente para o desenvolvimento humano, valorizando o indivíduo e a diversidade, e para a conservação do meio ambiente.

Um compromisso que faz parte da cultura da Companhia, do dia a dia de seus mais de 3,1 mil funcionários e que guia as ações da empresa em sua estratégia para se tornar carbono neutro. "Esse é nosso desafio para fazer com que o futuro seja promissor para as próximas gerações", diz Sepúlveda.