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Mercado

- Publicada em 20 de Junho de 2022 às 22:36

Operadores logísticos faturam R$ 166 bi em 2021

Companhias do segmento prestam serviços de gestão, armazenagem, distribuição e controle de estoques em diversas regiões do Brasil

Companhias do segmento prestam serviços de gestão, armazenagem, distribuição e controle de estoques em diversas regiões do Brasil


/Multilog/Divulgação/JC
Ano passado, o segmento de Operadores Logísticos (OL) registrou receita bruta de R$ 166 bilhões e garantiu 2 milhões de empregos, entre diretos e indiretos, o equivalente a 2% do total de pessoas ocupadas no Brasil. Os Operadores Logísticos são empresas prestam serviços de gestão, armazenagem, distribuição e controle de estoque.
Ano passado, o segmento de Operadores Logísticos (OL) registrou receita bruta de R$ 166 bilhões e garantiu 2 milhões de empregos, entre diretos e indiretos, o equivalente a 2% do total de pessoas ocupadas no Brasil. Os Operadores Logísticos são empresas prestam serviços de gestão, armazenagem, distribuição e controle de estoque.
Além disso, arrecadaram R$ 44 bilhões em tributos. Os números integram a edição 2022 do estudo do 'Perfil do Operador Logístico', encomendado pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos - Abol. A pesquisa produz, ainda, detalhes sobre a importância, evolução e o papel do setor, mapeia desafios e anseios das empresas e traz mais visibilidade e informações ao mercado.
O resultado confirma um 2021 marcado por recuperação e crescimento dos OLs: 391 milhões de toneladas transportadas e R$ 18 bilhões em investimento. Realizada desde 2014 e com a última versão divulgada em 2020, aponta um aumento, nos últimos dois anos, da presença dos Operadores em diferentes regiões do País. Além disso, destaca a ampliação da sua abrangência setorial dentro da cadeia de suprimentos, atendendo um número maior de clientes em segmentos variados, como o do e-commerce.
O levantamento contemplou um universo de 1 mil empresas. A atuação delas abrange as cinco regiões nacionais. O crescimento nos setores atendidos também foi constatado pelo estudo. Em relação a 2020, a presença dos Operadores aumentou em 12% na área de cosméticos, 16% no comércio eletrônico, 14% na de Produtos de Limpeza e 12% na de Tecnologia Industrial e de Serviços.
A pesquisa mostra, ainda, que, embora os operadores logísticos nacionais tenham preferência clara por operar em segmentos de alto valor agregado, há uma tendência de ampliação. As principais atividades realizadas pelos OLs são o Transporte Rodoviário Fechado, Armazém Geral e Crossdocking. O questionário revelou que 94% dos OLs realizam operações conjuntas de Transporte e Armazenagem, em 44% da carga.
Quando se fala em lucro e custo, são escancarados os prejuízos causados pelas dificuldades enfrentadas nos últimos meses, como a crise do combustível. O estudo deixa claro que, embora a margem de lucro tenha aumentado para a maioria, não acompanhou o crescimento da receita no mesmo patamar. Além disso, as empresas afirmaram que não conseguiram repassar todos os custos para o preço do serviço. Para driblar os entraves, que envolvem também a pandemia do coronavírus, os Operadores (59%) incrementaram os investimentos, revela o estudo.
As verbas foram destinadas, sobretudo, para a modernização das instalações e infraestrutura e softwares, priorizando a integração tecnológica com clientes e fornecedores. Houve também uma forte tendência de investimentos em startups e logtechs. A pesquisa mostra também que a estratégia dos OLs de menor porte é reduzir custos, dos médios é ganhar mercado, e dos de maior porte é melhorar o serviço. A maior parte dos Operadores Logísticos quer se destacar no mercado pela flexibilidade e customização das suas operações. Velocidade e preço não são o alvo da diferenciação, sendo mais vistos como habilitadores para o serviço. A integração com o cliente, a tecnologia e automação, o nível de serviço e a produtividade são os pontos de maior foco de desenvolvimento da atividade.
Iniciativas sustentáveis, qualificação de mão de obra e contratação de funcionários, prioritariamente via CLT, foram outros pontos destacados na pesquisa. "O desenvolvimento de áreas ESG também vem aumentando no Brasil como uma tendência mundial, já que há um entendimento de que os negócios precisam se sustentar a longo prazo. Nesse sentido, observamos um avanço dentro das organizações, com os de grande porte na liderança, e os pequenos vindo na vindo na sequência, focando no crescimento", analisou a executiva da Abol, Marcella Cunha.
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