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REFORMA TRIBUTÁRIA

- Publicada em 16 de Novembro de 2022 às 00:05

Unificar impostos deve ser prioridade de Lula

Economista é cotado para um posto na Fazenda no governo Lula

Economista é cotado para um posto na Fazenda no governo Lula


/DANILO VERPA/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
Integrante da equipe de transição do governo, o economista Pérsio Arida afirmou, durante webinar promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil, que o provável o avanço de uma reforma tributária que unifique impostos sobre consumo em um Imposto de Valor Agregado (IVA) será positiva para a produtividade do País. "Segundo o próprio vice-presidente (eleito, Geraldo Alckmin) já falou publicamente, ela deve ser uma prioridade do próximo governo. E isso é uma ótima notícia", comentou.
Integrante da equipe de transição do governo, o economista Pérsio Arida afirmou, durante webinar promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil, que o provável o avanço de uma reforma tributária que unifique impostos sobre consumo em um Imposto de Valor Agregado (IVA) será positiva para a produtividade do País. "Segundo o próprio vice-presidente (eleito, Geraldo Alckmin) já falou publicamente, ela deve ser uma prioridade do próximo governo. E isso é uma ótima notícia", comentou.
O economista disse que a discussão sobre a reforma tributária já está amadurecida. Segundo ele, a medida só não foi aprovada ainda por uma oposição pessoal do ministro da Economia, Paulo Guedes, ao projeto, segundo informou a Agência Estado.
Arida acrescentou que essa reforma implicaria em ganhos de produtividade, com um sistema tributário mais eficiente. "Se forem feitas essas duas reformas, a reforma do IVA e a abertura da economia para o comércio internacional, nós estamos criando dois fatores que certamente elevarão muito a produtividade brasileira."
Ex-presidente do Banco Central e um dos "pais" do Plano Real, Arida disse também que os programas de transferência de renda têm deficiências, mas precisam ser mantidos. "Nós temos de cuidar dos mais pobres. O Auxílio Brasil, com esse volume de dinheiro, pode ser melhor focado, é evidente. Mas é um passo importante. Temos de cuidar dos mais pobres e eliminar a pobreza absoluta no Brasil", afirmou.
Apesar da importância de programas assistenciais no curto prazo, o economista destacou que uma solução de médio e longo prazo para as desigualdades do País passa por investimentos na educação pública para gerar igualdade de oportunidades. "É o caminho de longo prazo para resolver os problemas de desigualdade", afirmou.
Em relação à "licença para gastar" do novo governo, o economista disse considerar o termo "waiver" ruim para descrever a situação para o ano que vem. Ele frisou que os gastos que podem crescer são permanentes, e não temporários. "É até um termo meio equivocado, porque muito do que se está falando são aumentos de gastos permanentes, e não temporários", disse Arida, que também não quis arriscar a traçar cenários para a situação fiscal.
Para Arida, o fim do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) renova a esperança de uma boa agenda ambiental no País, que poderá liderar o mundo rumo à sustentabilidade ambiental.
 
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