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ELEIÇÕES 2022

- Publicada em 19 de Maio de 2022 às 19:27

Debate promovido pela Sergs avalia sistema eleitoral e confiabilidade da urna eletrônica

Em encontro virtual no final da tarde desta quinta-feira (19), a Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs) promoveu um debate sobre o sistema eleitoral e a confiabilidade da urna eletrônica. A entidade, que defende a apuração pública e auditável do processo eleitoral, reuniu associados para abordar as eventuais dúvidas que possam surgir sobre a credibilidade da votação.
Em encontro virtual no final da tarde desta quinta-feira (19), a Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs) promoveu um debate sobre o sistema eleitoral e a confiabilidade da urna eletrônica. A entidade, que defende a apuração pública e auditável do processo eleitoral, reuniu associados para abordar as eventuais dúvidas que possam surgir sobre a credibilidade da votação.
Conduzida pelo presidente do conselho deliberativo da entidade, engenheiro Luiz Roberto Ponte, o evento teve como debatedores o engenheiro Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal, um dos desenvolvedores da urna eletrônica, o professor Paulo Lício de Geus, da Unicamp; o deputado federal Filipe Barros, relator da PEC do Voto Impresso; o jurista Ives Gandra Martins, o jornalista Alexandre Garcia e o general Heber Garcia Portella, comandante do Comando de Defesa Cibernética das Forças Armadas.
Os participantes destacaram que dúvidas sobre a confiabilidade da eleição podem determinar até a contestação da legitimidade de seu resultado, o que tende a colaborar para a criação de um ambiente político desfavorável ao momento do País e à importância que o pleito deve ter para a consolidação da  democracia e do desenvolvimento do País.
Entre as defesas dos participantes destacaram-se a criação de um documento eletrônico que comprove cada voto dado, sem comprometimento do sigilo do voto. Alguns sugeriram impressão de voto, solução descartada pela inviabilidade econômica do processo. O painelista Carlos Rocha enfatizou que "o sistema não é perfeito", e que é preciso ter "cuidado para manter a assertividade do sistema". Já o professor Paulo de Geus sugeriu uma auditoria da urna posterior à eleição, com exame dos códigos do sistema da urna. "A auditoria nessa eleição deve ser um processo colaborativo", disse.
Foi unânime a manifestação de que não há ampliação do debate junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e que cabe aos partidos eleitorais se unirem em defesa de uma fiscalização maior do resultado eleitoral.
Os participantes concordaram que para o pleito de outubro o trabalho fica limitado, principalmente em função do "ambiente de conflito" que se formou em torno das eleições e pela falta de tempo hábil para sugestões, mas apontaram que há como se avançar nessa auditoria dos votos.
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