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Partidos

- Publicada em 20 de Janeiro de 2022 às 17:15

Siglas de esquerda querem mais prazo para constituir federação

PT, PSB, PC do B e PV devem apresentar um recurso até segunda-feira (24)

PT, PSB, PC do B e PV devem apresentar um recurso até segunda-feira (24)


JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
Após mais uma rodada de conversas sem chegarem a um acordo, quatro partidos de esquerda decidiram ir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir uma prorrogação do prazo para a formalização de uma federação. PT, PSB, PCdoB e PV devem apresentar um recurso até segunda-feira.
Após mais uma rodada de conversas sem chegarem a um acordo, quatro partidos de esquerda decidiram ir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir uma prorrogação do prazo para a formalização de uma federação. PT, PSB, PCdoB e PV devem apresentar um recurso até segunda-feira.
O prazo para que todas as federações sejam registradas é até 2 de abril, seis meses antes das eleições. Na avaliação de dirigentes do PT e do PSB, a data é insuficiente. Um dos motivos é que a janela partidária - período em que parlamentares podem trocar de partido - termina na véspera, no dia 1º de abril. "Nós queremos fazer um recurso, porque o tempo da política não pode ser dado pelo tempo do processo burocrático do TSE", disse a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, após deixar reunião com dirigentes do PSB.
"Tem definições na política que vão acontecer só depois da janela partidária, a partir de abril. O TSE está nos forçando a fazer uma discussão sem ter uma clareza."
As federações partidárias serão uma das novidades das disputas de 2022. Foram criadas pelo Congresso em setembro deste ano, e regulamentadas por uma resolução do TSE publicada em 14 de dezembro, sob a relatoria do presidente da Corte eleitoral, o ministro Luís Roberto Barroso.
A exemplo das coligações, a federação permite que os partidos atuem em conjunto no período eleitoral, inclusive somando os votos para conquistar mais vagas na Câmara e assembleias. Mas as semelhanças acabam por aí: a federação exige que as siglas continuem juntas, por, no mínimo, mais quatro anos. "Cria uma dificuldade, é um instituto muito novo e complexo e é um tempo insuficiente", afirma o presidente do PSB, Carlos Siqueira.
Ele e Gleisi se reuniram ontem na sede nacional do PSB, mas não trataram da entrada do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin na sigla. Segundo o dirigente, "tudo indica que ingressará". O ex-tucano é cotado para vice na chapa do ex-presidente Lula.
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