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Governo federal

- Publicada em 10 de Janeiro de 2022 às 03:00

Presidente da Anvisa cobra retratação de Bolsonaro

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, rebateu no sábado, o presidente Jair Bolsonaro e cobrou uma retratação pública dele. A reação do chefe da agência reguladora aconteceu dois dias depois de Bolsonaro levantar suspeitas sobre a diretoria do órgão, ao reclamar do aval da Anvisa para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra Covid-19. Em entrevista a uma emissora de rádio de Pernambuco, Bolsonaro perguntou, em tom insinuativo, "qual o interesse da Anvisa por trás disso aí?".
O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, rebateu no sábado, o presidente Jair Bolsonaro e cobrou uma retratação pública dele. A reação do chefe da agência reguladora aconteceu dois dias depois de Bolsonaro levantar suspeitas sobre a diretoria do órgão, ao reclamar do aval da Anvisa para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra Covid-19. Em entrevista a uma emissora de rádio de Pernambuco, Bolsonaro perguntou, em tom insinuativo, "qual o interesse da Anvisa por trás disso aí?".
Barra Torres desafiou Bolsonaro a fornecer indícios de corrupção contra ele. "Se o senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate", cobrou o militar da reserva da Marinha, indicado pelo próprio Bolsonaro ao cargo. "Estamos combatendo o mesmo inimigo e ainda há muita guerra pela frente. Rever uma fala ou um ato errado não diminuirá o senhor em nada. Muito pelo contrário."
A autorização para vacinação de crianças contra a Covid motivou uma série de críticas do presidente e atos do governo que protelaram o início da imunização. Em dezembro, ele orientou o Ministério da Saúde a adotar a cobrança de prescrição médica e a promover uma consulta pública sobre o tema. Apesar disso, a pasta deu aval para a imunização infantil no último dia 5 de janeiro, por pressão da opinião pública e de especialistas médicos.
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