Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 07 de Dezembro de 2021 às 17:26

CNM aponta que prefeituras do RS conseguirão pagar em dia o 13º salário

 Para Ziulkoski, FPM foi essencial para que 99,2% dos prefeitos conseguissem quitar a folha

Para Ziulkoski, FPM foi essencial para que 99,2% dos prefeitos conseguissem quitar a folha


cnm/divulgação/jc
Fernanda Crancio
Apesar dos impactos da pandemia nos gastos com saúde e ações de enfrentamento adotados pelos municípios, além dos efeitos diretos da diminuição de arrecadação gerada pelo fechamento de empresas e aumento do desemprego, as prefeituras gaúchas conseguirão quitar em dia o 13º salário do funcionalismo. A constatação integra pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) nesta terça-feira (7), que mediu a situação do fechamento financeiro das administrações municipais e mapeou a situação do pagamento da folha extra aos servidores no Rio Grande do Sul.
Apesar dos impactos da pandemia nos gastos com saúde e ações de enfrentamento adotados pelos municípios, além dos efeitos diretos da diminuição de arrecadação gerada pelo fechamento de empresas e aumento do desemprego, as prefeituras gaúchas conseguirão quitar em dia o 13º salário do funcionalismo. A constatação integra pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) nesta terça-feira (7), que mediu a situação do fechamento financeiro das administrações municipais e mapeou a situação do pagamento da folha extra aos servidores no Rio Grande do Sul.
A pesquisa, realizada entre 27 de outubro e 29 de novembro, ouviu todos os 497 municípios gaúchos e apontou que um dos maiores desafios dos gestores municipais é a recuperação econômica de suas cidades pós-crise sanitária. Apesar disso, 99,2% dos prefeitos (493) admitiram que farão ou já fizeram o pagamento do salário extra em dia, dentro do prazo legal (em duas parcelas, nos dia 30 de novembro e 20 de dezembro, ou em parcela única, até 20 de dezembro).
Desses, 37,6% optaram pelo pagamento em parcela única, 61,6% em duas parcelas, e menos de 1% disseram que vão atrasar o pagamento.
Dos municípios que optaram pelo pagamento em duas parcelas, um total de 306, 95,8% já quitaram a primeira. Em relação à segunda parcela, apenas 1,3% dos prefeitos admitiu que não terá condição de quitar a obrigação no prazo.
O levantamento revelou, ainda, que 439 cidades (88,3%) informaram ter usado o repasse de 1% extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de dezembro para pagar o benefício na data. Com isso, apenas 51 municípios (10,3%) não precisaram recorrer ao recurso extra para essa finalidade.
Para o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, apesar de o pagamento do 13º salário ser mais um desafio para os prefeitos neste final de ano, tem efeitos consideráveis na economia das cidades, com estimativa de injetar mais de R$ 384 milhões aos cofres municipais.
"Neste ano, praticamente todos os municípios vão conseguir cumprir em dia (o pagamento do 13º), tendo sido também essencial o adicional de 1% do Fundo de Participação dos Municípios de dezembro, uma conquista importante do nosso movimento e que vai levar cerca de R$ 384,8 milhões aos municípios gaúchos. Mas é importante o alerta para que os gestores tenham o pé no chão, porque a estimativa de crescimento do PIB não chega a 1% em 2022", destacou o dirigente.

Efeitos da pandemia

A pesquisa foi composta por dez questões, com enfoque na pandemia, e perguntou sobre o uso do repasse extra do FPM, a situação atual do pagamento dos salários dos servidores, o regime de trabalho dos funcionários municipais ( 94% estatutários), a pontualidade dos vencimentos de dezembro e os restos a pagar. A forma do pagamento da gratificação, se há atrasos com fornecedores e na folha, e a capacidade do município de fechar as contas do ano também estiveram entre os questionamentos.
O levantamento da CNM também mostrou que, diante da crise econômica causada pela pandemia, uma das formas encontradas pelos gestores municipais de manter o pagamento do funcionalismo em dia foi postergar os débitos com fornecedores, recurso utilizado por 8,9% dos prefeitos. Desses, 27,3% admitiram atrasos acima de 12 meses.
Dos 497 Municípios pesquisados, 99,2% relataram, no entanto, que não estão com atrasos na folha de pessoal, e com o limite do gasto com servidores sob controle. Além disso, 96% dos prefeitos (477) admitiram que conseguirão fechar as contas de 2021 em dia.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO