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Repórter Brasília

- Publicada em 28 de Novembro de 2021 às 21:44

O novo partido de Bolsonaro

Deputado Giovani Cherini, presidente do PL RS, e Jair Bolsonaro

Deputado Giovani Cherini, presidente do PL RS, e Jair Bolsonaro


/REPRODUÇÃO FACEBOOK/JC
Após polêmicas e ameaças ao estilo Jair Bolsonaro, ficou acertado com o "dono" da sigla, Valdemar Costa Neto, que o PL vai abrigar o presidente na busca pela reeleição. A filiação será amanhã, em ato na sede da legenda, em Brasília.
Após polêmicas e ameaças ao estilo Jair Bolsonaro, ficou acertado com o "dono" da sigla, Valdemar Costa Neto, que o PL vai abrigar o presidente na busca pela reeleição. A filiação será amanhã, em ato na sede da legenda, em Brasília.
Partido Liberal
O Partido Liberal (PL) já compôs chapa com Lula na eleição de 2002, viu seu presidente ser condenado no escândalo do mensalão e votou pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016.
Mais autonomia
Jair Bolsonaro preferiu o PL ao PP, com quem vinha negociando. Ele avalia que terá mais autonomia para influenciar nas decisões da executiva e nos diretórios regionais, do que teria em outra legenda.
Terceira maior bancada
Atualmente, o PL possui a terceira maior bancada da Câmara dos Deputados: tem 43 parlamentares, atrás do PSL e PT, com 54 e 53 assentos, respectivamente. No Senado, dos 81 congressistas, quatro são filiados à sigla. A tendência é de que a ida de Bolsonaro para a legenda seja acompanhada de mais de 30 parlamentares, segundo as contas do presidente.
A força dos prefeitos
Integra o PL o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, 345 prefeitos, sendo o sexto partido com mais chefes de executivos municipais; 46 deputados estaduais e 3.467 vereadores pelo País. Em 2020, a sigla teve acesso a um fundo eleitoral de R$ 117,6 milhões (oitavo mais alto), e R$ 45,7 milhões em 2020 de fundo partidário.
Força gaúcha no PL 
O deputado federal Giovani Cherini, presidente do PL no Rio Grande do Sul, tem enorme expectativa com a chegada de Bolsonaro no Partido. Cherini fez à coluna o seguinte comparativo: "Imagina que a gente ia de carro para Brasília e levava dois dias, dois dias e meio. A gente ia igual, só que a entrada do Bolsonaro significa ir de avião em duas horas. Então, nós chegamos mais rápido; teremos um líder que faz um governo liberal. Tudo vem ao encontro, inclusive da clareza ideológica do nosso partido, um partido de centro-direita."
Crescimento do PL no Estado
No Rio Grande do Sul, afirma Cherini, "teremos o Onyx Lorenzoni candidato a governador, teremos agora quatro deputados federais e quatro deputados estaduais já antes da eleição. Acredito que vamos fazer de quatro a cinco deputados federais, de seis a sete estaduais na próxima eleição". No entender do parlamentar, "significa um crescimento quântico, um crescimento fantástico do partido no Estado."
Reforço chega antes das eleições
Giovani Cherini é o único deputado federal do PL da bancada gaúcha na Câmara dos Deputados. "É um partido pequenininho, mas com muitas pessoas de outros partidos com vontade de ingressar. Quando alguém tentava sair de outro partido dizia: "Eu vou para o PL, vou para o partido do Cherini. O PL, do partido do Cherini, agora vai ser o partido do Onyx Lorenzoni (DEM), do Ubiratan Sanderson (PSL), do Bibo Nunes (PSL) e dos deputados estaduais Eric Lins, Capitão Macedo, Vilmar Lourenço, Coronel Zucco, uma plêiade de parlamentares que vai fazer a diferença", exalta o presidente do PL no Rio Grande do Sul.
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