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Política

- Publicada em 26 de Novembro de 2021 às 13:58

PSDB anuncia para este sábado conclusão de prévias entre Doria e Eduardo Leite

Após a votação ter sido interrompida por pane no aplicativo, o partido contratou outra empresa de tecnologia para dar seguimento às prévias

Após a votação ter sido interrompida por pane no aplicativo, o partido contratou outra empresa de tecnologia para dar seguimento às prévias


PSDB/ Reprodução/ JC
O PSDB anunciou, nesta sexta-feira (26), que dará prosseguimento às prévias presidenciais entre os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS) no sábado (27) - a votação será das 8h às 17h, e o resultado está previsto para as 20h.
O PSDB anunciou, nesta sexta-feira (26), que dará prosseguimento às prévias presidenciais entre os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS) no sábado (27) - a votação será das 8h às 17h, e o resultado está previsto para as 20h.
Depois de a votação ter sido interrompida, no domingo (21), por pane no aplicativo, o partido contratou uma outra empresa de tecnologia, a BeeVoter, que teve seu app aprovado em testes para dar seguimento às prévias.
A votação está apertada entre Doria e Leite, que voltaram a trocar acusações e aprofundaram suas diferenças nesta semana de indefinição. O ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio também participa, mas sem chances de vencer.
As três campanhas pressionavam pela conclusão da votação. O presidente do partido, Bruno Araújo, havia dado até domingo (28) como prazo para a retomada da votação e anúncio do vencedor. Desde domingo, o partido fez testes com novas empresas até escolher uma nova ferramenta de votação.
Nesta quarta (24), a Faurgs (Fundação de Apoio à Universidade Federal do Rio Grande do Sul), responsável pelo app original, divulgou que considerava "muito plausível a ocorrência de um ataque de hackers" à ferramenta.
Araújo afirmou ainda, na quinta (25), que as dificuldades para encontrar um instrumento apto a concluir a votação se devem "ao nível de exigência que o PSDB e as candidaturas estão impondo às empresas". "Muito provavelmente poucas empresas no Brasil possam resistir a isso."
No último domingo, o PSDB fez uma votação híbrida. Num evento em Brasília, feito para anunciar o vencedor, mas que terminou de forma melancólica sem os resultados, puderam votar por meio de urnas eletrônicas os prefeitos e vices, deputados estaduais, deputados federais, senadores, governadores e vices e os ex-presidentes do partido.
Os filiados sem mandato e os vereadores deveriam votar pelo aplicativo, que não funcionou. A votação, que seria das 7h às 15h, foi ampliada para 18h e acabou suspensa. Outros tucanos do alto clero que não viajaram a Brasília e preferiram votar pela ferramenta online tampouco conseguiram votar.
No início do processo das prévias, o PSDB decidiu desenvolver do zero um aplicativo de votação próprio porque tinha a intenção de doá-lo aos demais partidos, incentivando prévias em outras legendas.
A ideia era alavancar o PSDB como o partido com expertise em votações internas, uma referência nacional numa iniciativa inovadora --imagem que já naufragou.
A suspensão da votação agravou a divisão interna entre Doria e Leite, que voltaram a trocar acusações. Enquanto Doria e Virgílio propuseram retomar a votação no próximo domingo, a campanha de Leite queria a retomada na terça, o que não foi possível.
De acordo com o PSDB, 44,7 mil tucanos (cerca de 3% do 1,3 milhão de filiados) se inscreveram para a votação em que cada grupo representa 25% da pontuação: filiados; prefeitos e vices; vereadores e deputados estaduais; deputados federais, senadores, governadores e vices, ex-presidentes do PSDB e o atual.
São Paulo, pela concentração de mandatários e filiados cadastrados, larga com 35% de peso nas prévias. Além do Rio Grande do Sul, Leite tem o apoio de estados chave no tucanato, como Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
Araújo informou que de 62% a 65% dos votos, considerando os pesos desiguais dos grupos de votação, foram dados no domingo, pela urna e aplicativo. Os resultados estão blindados e não serão apurados até que haja a votação complementar.
Folhapress
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