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Política

- Publicada em 22 de Novembro de 2021 às 20:33

Leite e aliados querem retomada rápida das prévias do PSDB

Governador enfatiza que não quer o adiamento do processo eleitoral interno

Governador enfatiza que não quer o adiamento do processo eleitoral interno


ANDRESSA PUFAL/JC
Marcus Meneghetti
Depois da suspensão das prévias do PSDB para a escolha do candidato à presidência da República neste domingo (21), devido à instabilidade no aplicativo que permitia a votação pela internet, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite - que disputa o pleito com o governador de São Paulo, João Doria; e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio - defendeu a retomada da votação em até 48 horas. Entretanto, o presidente nacional do partido, Bruno Araújo, disse que o processo deve ser concluído até o próximo domingo (28).
Depois da suspensão das prévias do PSDB para a escolha do candidato à presidência da República neste domingo (21), devido à instabilidade no aplicativo que permitia a votação pela internet, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite - que disputa o pleito com o governador de São Paulo, João Doria; e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio - defendeu a retomada da votação em até 48 horas. Entretanto, o presidente nacional do partido, Bruno Araújo, disse que o processo deve ser concluído até o próximo domingo (28).
No final da tarde desta segunda-feira (22), o PSDB divulgou uma nota na qual afirma que, após uma decisão entre as três candidaturas, o partido decidiu finalizar a votação das prévias até domingo. Araújo explicou a jornalistas que a sigla deve aguardar uma solução da Faurgs, fundação que criou o aplicativo, até o meio-dia de hoje. Se ela não resolver o problema, será contratada outra empresa. O presidente nacional da sigla cogita retomar a eleição nesta terça ou quarta-feira, se forem solucionados os problemas técnicos.
"Não queremos o adiamento (das prévias). É mentira que queremos adiar esse processo para o ano que vem, como querem fazer crer os nossos adversários. Pelo contrário, eles é que querem adiamento até o próximo final de semana. Queremos que a questão seja resolvida rapidamente, do ponto de vista técnico. E imediatamente seja retomado o processo de votação para que ele seja consolidado, até porque temos plena convicção de que sairemos vencedores", disse Leite, no início da tarde de ontem, em Brasília.
A prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, sucessora de Leite no cargo municipal, defendeu a retomada das prévias em 48 horas. "Não queremos adiamento da votação. Ao contrário, Eduardo defende que se conclua o processo o quanto antes, no máximo em 48h, com integridade e transparência", escreveu Paula, no seu perfil no Twitter.
O líder da bancada tucana na Assembleia Legislativa, Mateus Wesp, acompanhou o governador na capital federal. "As chapas de Doria e Virgílio querem estender a votação e fazê-la domingo que vem. A nossa candidatura entende que o processo só será legítimo, se conseguirmos concluir a votação iniciada domingo em, no máximo, até 48 horas", defendeu.
Wesp justificou a posição: "existem denúncias de compra de votos por parte da candidatura de João Doria, candidaturas opositoras, algo que já foi suscitado em prévias anteriores no estado de São Paulo. Também há ameaças a filiados em São Paulo que querem apoiar Eduardo Leite, exoneração de servidores, até mesmo de um secretário do município de São Paulo que quis apoiar Leite. Então, se dilatarmos o prazo de votação por mais tempo, criaremos a possibilidade de estender também essas condutas pouco republicanas por mais tempo".
O aplicativo, através do qual filiados sem mandatos e vereadores podiam votar em um dos três candidatos, apresentou lentidão, de modo que muitos tucanos relataram que não conseguiram participar da votação.
Às 18h de domingo, o presidente nacional da sigla, Bruno Araújo, lançou uma nota: "o processo de votação pela internet encontra-se pausado em razão de questões de infraestrutura técnica, que não comportou a demanda de votação das prévias".
Araújo também disse que o voto dos filiados que já haviam votado pelo aplicativo foi preservado. Também foi mantido o voto dos cerca de 700 tucanos com mandato.
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