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Política

- Publicada em 18 de Novembro de 2021 às 20:35

Governador Eduardo Leite destaca 'uso político' de telefonema a Doria

Leite disse que adversários atacam sua candidatura por ser  'mais competitiva'

Leite disse que adversários atacam sua candidatura por ser 'mais competitiva'


GUSTAVO MANSUR/PALÁCIO PIRATINI/DIVULGAÇÃO/JC
Marcus Meneghetti
"A tentativa de uso político da vacina não é só injusto, é também imoral, oportunista, antiético e mesquinho", disparou o governador Eduardo Leite (PSDB), ao comentar a polêmica envolvendo o seu telefonema ao governador de São Paulo, João Dória (PSDB), no qual ele teria pedido ao correligionário paulista o adiamento da vacinação contra Covid-19, em janeiro. O governador gaúcho convocou uma coletiva de imprensa, na arde desta quinta-feira (18), para dar a sua versão do episódio.
"A tentativa de uso político da vacina não é só injusto, é também imoral, oportunista, antiético e mesquinho", disparou o governador Eduardo Leite (PSDB), ao comentar a polêmica envolvendo o seu telefonema ao governador de São Paulo, João Dória (PSDB), no qual ele teria pedido ao correligionário paulista o adiamento da vacinação contra Covid-19, em janeiro. O governador gaúcho convocou uma coletiva de imprensa, na arde desta quinta-feira (18), para dar a sua versão do episódio.
O telefonema ocorreu em janeiro de 2021, quando o então secretário de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, hoje secretário-geral da Presidência no governo Jair Bolsonaro (sem partido), pediu para que Leite telefonasse para Doria, na tentativa de adiar o início da vacinação contra Covid-19. O governador gaúcho acredita que Ramos dirigiu o pedido a ele, por causa do seu perfil de diálogo e porque a relação entre o Planalto e o Palácio dos Bandeirantes já estava bastante deteriorada naquela época.
De qualquer forma, ao dar a sua versão ao colunista do O Globo Lauro Jardim, Doria disse que repreendeu Eduardo Leite durante a ligação. "Lamento, Eduardo, que você tenha se prestado a atender um pedido dessa natureza do general Ramos. Diga a ele que vamos iniciar a vacinação tão logo a Anvisa autorize a utilização da Coronavac. E que eu estou ao lado da vida e dos brasileiros", teria dito.
Leite nega que tenha pedido adiamento da vacinação. Para o governador gaúcho, o episódio tem sido usado politicamente, tanto dentro do PSDB quanto fora. Entre os tucanos, o interesse seria prejudicar sua candidatura nas prévias do partido, visto que Leite seria o favorito para ser escolhido como candidato da sigla à presidência da República em 2022.
Fora do partido, os adversários da candidatura tucana - especialmente os de esquerda, segundo Leite - temem a sua vitória nas prévias, porque ele seria um nome novo, com baixa rejeição e grande potencial de crescimento.
"A tentativa de uso político da vacina não é só injusto, é também imoral, oportunista, antiético e mesquinho. Nitidamente, isso está vinculado a uma perspectiva de vitória (da minha candidatura) nas prévias do PSDB. Saiu um relatório da consultoria Eurásia que aponta a nossa candidatura na frente. Mais do que isso, é sabido pelos nossos adversários que a nossa candidatura é mais competitiva".
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