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Política

- Publicada em 05 de Novembro de 2021 às 19:28

Subcomissão da Assembleia Legislativa vai discutir situação do IPE Saúde

Em 2018, Ipergs foi desmembrado em IPE Saúde e IPE Prev.

Em 2018, Ipergs foi desmembrado em IPE Saúde e IPE Prev.


Carolina Greiwe/Ascom IPE Saúde/JC
A Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle aprovou nesta quinta-feira (4) criação de uma subcomissão para debater a situação dos repasses e pagamentos do IPE-Saúde. A proposta é dos deputados Pepe Vargas (PT), Giuseppe Riesgo (Novo) e Thiago Duarte (DEM). Entre as dificuldades elencadas, estão o déficit orçamentário, a falta de auditorias de serviços terceirizados, e os atrasos nos repasses governamentais e no pagamento de profissionais conveniados.
A Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle aprovou nesta quinta-feira (4) criação de uma subcomissão para debater a situação dos repasses e pagamentos do IPE-Saúde. A proposta é dos deputados Pepe Vargas (PT), Giuseppe Riesgo (Novo) e Thiago Duarte (DEM). Entre as dificuldades elencadas, estão o déficit orçamentário, a falta de auditorias de serviços terceirizados, e os atrasos nos repasses governamentais e no pagamento de profissionais conveniados.
O IPE Saúde foi criado em 2018, durante o governo José Ivo Sartori (MDB, 2015-2018), quando foi aprovado o desmembramento do Instituto de Previdência do Rio Grande do Sul (Ipergs) em uma autarquia para cuidar do plano de saúde dos servidores; e outra para administrar a previdência, o IPE Prev. Na época, entidades que representam o funcionalismo manifestaram preocupação com a possibilidade de o desmembramento abrir caminho para a privatização do plano de saúde.
O IPE Saúde é responsável por cerca de 1 milhão de beneficiários e garante o atendimento médico e hospitalar a quase 10% da população do Rio Grande do Sul. Entre os convencionados, estão servidores civis e militares ativos, inativos e pensionistas. A maioria dos usuários colabora com 3,1% do salário mensal e o Estado deveria entrar com outros 3,1%.
Apontado como principal devedor, o Executivo também tem, segundo cálculos do instituto, repasses atrasados na ordem de R$ 204 milhões em pendências relacionadas à cota patronal de servidores ativos e inativos.
Embora o Tesouro do Estado venha fazendo aportes mensais na tentativa de cobrir os débitos, as dificuldades persistem, segundo o IPE Saúde. O problema contribui para a condição deficitária do plano e na demora do pagamento de parceiros, como médicos, hospitais e prestadores de serviços.
Conforme Riesgo, a situação financeira delicada do órgão impacta na qualidade do atendimento, causa prejuízos à população gaúcha e as empresas prestadores de serviço. “Atualmente, o IPE-saúde representa um déficit superior a R$ 350 milhões. Estamos acompanhando as reclamações de inúmeros prestadores de serviço privado com relação a atrasos nos pagamentos“, aponta Riesgo.
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