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Política

- Publicada em 30 de Outubro de 2021 às 14:22

Bolsonaro diz que governo trabalha com alternativas para financiar Auxílio Brasil

Bolsonaro disse lamentar as imagens de pessoas pegando ossos em um caminhão para se alimentarem

Bolsonaro disse lamentar as imagens de pessoas pegando ossos em um caminhão para se alimentarem


EVARISTO SA/AFP/JC
Agência Estado
Um dia após o novo secretário de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, ser categórico ao afirmar que a equipe econômica não tem um plano B para o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 400 que não seja a aprovação da PEC dos Precatórios, o presidente Jair Bolsonaro disse em Roma que o governo trabalha sim com alternativas caso o Congresso não aprove o projeto.
Um dia após o novo secretário de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, ser categórico ao afirmar que a equipe econômica não tem um plano B para o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 400 que não seja a aprovação da PEC dos Precatórios, o presidente Jair Bolsonaro disse em Roma que o governo trabalha sim com alternativas caso o Congresso não aprove o projeto.
"Sou paraquedista, sempre tenho um paraquedas comigo, mas com muita responsabilidade", afirmou em entrevista em frente à embaixada brasileira em Roma. "Quem raciocina e tem inteligência sempre tem um plano B", completou, ao lado do ministro da Cidadania, João Roma.
Embora ninguém no governo fale abertamente sobre isso, a prorrogação do auxílio emergencial seria uma das alternativas para garantir um pagamento maior às famílias mais pobres. O Ministério da Cidadania já confirmou que o reajuste no Bolsa Família será apenas para R$ 240 em novembro e o governo conta com a aprovação da PEC dos precatórios para fazer um pagamento maior a partir de dezembro.
"(A não aprovação da PEC até agora) é lógico que preocupa, o ano está acabando. Os precatórios chegaram a R$ 90 bilhões e consomem todos os recursos nossos. Se pagar essas dívidas os ministérios ficarão sem recursos em 2022", afirmou o presidente.
Bolsonaro disse lamentar as imagens de pessoas pegando ossos em um caminhão para se alimentarem e reforçou com isso a necessidade de entregar um programa social reforçado. "Se não atendermos 17 milhões de pessoas pobres, o que pode acontecer?", questionou. "Quando falamos em dobrar o valor do Bolsa Família, dizem que vamos furar o teto de gastos. No ano passado foram R$ 700 bilhões além do teto. Esse ano, com a questão dos precatórios, não furaremos o teto. É muita responsabilidade da equipe econômica conosco", acrescentou.
O presidente ainda reclamou da reação do mercado quando ficou claro que o governo iria alterar a regra do teto de gastos para abrir mais espaço no orçamento para o programa social - que levou à disparada do dólar e dos juros. "O mercado tem que entender que se o Brasil for mal eles vão se dar mal também. Estamos no mesmo time, o mercado toda vez nervosinho atrapalha em tudo o Brasil. Eu não influenciei negativamente na economia, eu não fechei nada no Brasil", rebateu.
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