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Política

- Publicada em 28 de Outubro de 2021 às 21:25

Frente parlamentar vai discutir futuro do Cais Mauá

Sofia Cavedon defende manutenção do caráter público do espaço

Sofia Cavedon defende manutenção do caráter público do espaço


/GUERREIRO/AGÊNCIA ALRS/JC
A Assembleia Legislativa instalou, nesta quinta-feira (28), em uma cerimônia híbrida no Salão Júlio de Castilhos, a Frente Parlamentar em Defesa do Cais Mauá - que vai discutir o futuro e a permanência do caráter público do espaço. Várias entidades da sociedade civil participaram do ato. Para a proponente da frente, deputada estadual Sofia Cavedon (PT), há o risco de a área perder o caráter público.
A Assembleia Legislativa instalou, nesta quinta-feira (28), em uma cerimônia híbrida no Salão Júlio de Castilhos, a Frente Parlamentar em Defesa do Cais Mauá - que vai discutir o futuro e a permanência do caráter público do espaço. Várias entidades da sociedade civil participaram do ato. Para a proponente da frente, deputada estadual Sofia Cavedon (PT), há o risco de a área perder o caráter público.
"Não foi fácil conseguir as assinaturas para criar a frente. Mas ela está aí e vai incomodar para garantir a soberania popular. Nem tudo pode ser tratado como moeda de troca - o ir e vir, a água e o cais. Essa riqueza toda deve estar a serviço da vida e da fruição", disse a parlamentar.
O Cais Mauá é um porto inativo no Centro de Porto Alegre, em terreno que pertence ao Estado do Rio Grande do Sul. A proposta para revitalização da área está sendo levada a cabo pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Consórcio Revitaliza. O projeto arquitetônico e o modelo de negócios deverão ser conhecidos em novembro, e a licitação está prevista para ocorrer no início de 2022.
Entre os representantes da sociedade civil, estavam os professores Eber Marzulo e Luciano Fedozzi, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Eles apresentaram uma proposta de ocupação, baseada no Estatuto da Cidade e no direito ao usufruto dos espaços independentemente de classe social ou raça. "A privatização e a elitização não são os únicos caminhos para revitalizar as áreas históricas. Há outras saídas", frisou Fedozzi.
Na avaliação dos professores, uma das alternativas de financiamento é a exploração da área das docas que poderia gerar entre R$ 60 milhões e R$ 94 milhões para financiar investimentos no local. A representante do Fórum Brasileiro do Patrimônio Histórico do Rio Grande do Sul, Jacqueline Custódio, resumiu o valor imaterial que o local possui para a população de Porto Alegre: junto com a Usina do Gasômetro, "é a carteira de identidade visual" da capital gaúcha.
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