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Política

- Publicada em 22 de Outubro de 2021 às 03:00

Novos pedidos de punição devem constar em relatório da CPI da Covid

Comissão Parlamentar de Inquérito prevê votar relatório na terça-feira

Comissão Parlamentar de Inquérito prevê votar relatório na terça-feira


/EDILSON RODRIGUES/AGÊNCIA SENADO/DIVULGAÇÃO/JC
O relatório final da CPI da Covid ainda apresenta pontos criticados por membros do grupo majoritário. Por isso, o texto deve passar por mudanças até a votação. Uma das questões a ser resolvida ainda envolve a crise de Manaus, que os senadores do Amazonas julgam ter recebido pouca atenção no documento, além de não responsabilizar nenhum agente local.
O relatório final da CPI da Covid ainda apresenta pontos criticados por membros do grupo majoritário. Por isso, o texto deve passar por mudanças até a votação. Uma das questões a ser resolvida ainda envolve a crise de Manaus, que os senadores do Amazonas julgam ter recebido pouca atenção no documento, além de não responsabilizar nenhum agente local.
O relatório final deve propor também novos indiciamentos, segundo senadores do grupo majoritário.
Devem ser incluídos na lista o reverendo Amilton Gomes de Paula, presidente da Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários); o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégico do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto; e a servidora Regina Célia Silva de Oliveira, a fiscal de contrato na pasta na compra da vacina indiana Covaxin.
O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), apresentou nesta quarta-feira (20), o documento final do colegiado. A previsão é que a votação seja realizada na próxima terça-feira (26).
Renan propôs o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de mais 65 pessoas por ações e omissões na pandemia. Duas empresas também poderão ser responsabilizadas, se as recomendações forem aceitas.
No entanto, ainda durante a sessão, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) criticou que nenhum agente do Amazonas foi incluído entre os passíveis de responsabilização.
A capital do estado sofreu durante a segunda onda da pandemia, no início deste ano, que resultou no colapso do sistema de saúde. Houve desabastecimento de oxigênio e pacientes morreram asfixiados.
"É inaceitável que o relatório final não peça a punição de nenhum dos responsáveis pelo caos vivido no estado do Amazonas", afirmou Braga durante a sessão desta quarta.
"Nosso estado foi transformado em um verdadeiro campo de testes, com experimentos com remédios ineficazes, falta de oxigênio, de leitos de internação e até de covas para enterrar os nossos conterrâneos", disse o senador.
Segundo ele, "não há nenhuma dúvida" de que houve uma série de crimes. De acordo com Braga, criminosos precisam ser punidos. "Por isso, o Amazonas continua se sentindo injustiçado", afirmou.
O assunto já havia sido objeto de discussão acalorada durante jantar na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), na noite anterior à apresentação do relatório. Braga defende a responsabilização do governador Wilson Lima (PSC).
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