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Política

- Publicada em 18 de Outubro de 2021 às 03:00

CPI da Covid posterga leitura de relatório final

A CPI da Covid anunciou, no domingo, ter adiado a leitura do relatório final que estava marcada para esta terça-feira. De acordo com informações iniciais, a intenção é postergar em cerca de uma semana a data da apresentação do texto do senador Renan Calheiros (MDB-AL), possivelmente para o dia 26. "Tem muita divergência ainda, precisamos discutir. Em relação a indiciamento, tipificação de crime. A ideia é uma semana de vista", afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE), integrante da comissão.

A CPI da Covid anunciou, no domingo, ter adiado a leitura do relatório final que estava marcada para esta terça-feira. De acordo com informações iniciais, a intenção é postergar em cerca de uma semana a data da apresentação do texto do senador Renan Calheiros (MDB-AL), possivelmente para o dia 26. "Tem muita divergência ainda, precisamos discutir. Em relação a indiciamento, tipificação de crime. A ideia é uma semana de vista", afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE), integrante da comissão.

A decisão foi tomada após reunião do G7, o grupo de sete senadores que é majoritário dentre os 11 membros da comissão. Ela partiu do presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM). Segundo pessoas ouvidas pela reportagem, ainda está havendo muitas divergências em relação ao relatório final, inclusive sobre a inclusão de membros da família Bolsonaro. Alguns senadores discordam da intenção de Renan Calheiros de indiciar o presidente Jair Bolsonaro pelo crime de genocídio contra a população indígena.

Outra divergência envolve o nome do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ). Alguns senadores dizem acreditar que não há motivos para indiciá-lo.

Além disso, há um descontentamento de senadores com os conteúdos vazados do relatório. Muitos relataram que não estão conseguindo ter acesso ao documento e ficam sabendo das informações pela imprensa.

Instalada em abril no Senado após determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), a CPI da Covid tem como objetivo apurar ações e omissões do governo federal na pandemia, além de repasses federais a estados e municípios, e o colapso da rede de saúde de Manaus (AM), onde pacientes morreram por falta de oxigênio.

Ao longo de quase seis meses de trabalho, outras denúncias surgiram, como irregularidades na aquisição de vacinas e na adoção de tratamentos com medicamentos sem eficácia contra a Covid sem o consentimento de pacientes.

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