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Política

- Publicada em 02 de Setembro de 2021 às 12:46

Privatização da Corsan é parte de uma agenda de desestatizações, vê presidente da AL

Segundo Gabriel Souza (MDB), Leite e Sartori quebraram 'ziguezague' político no RS

Segundo Gabriel Souza (MDB), Leite e Sartori quebraram 'ziguezague' político no RS


LUIZA PRADO/JC
Diego Nuñez
Menos de 48h após conduzir o processo de autorização da privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) na Assembleia Legislativa, o presidente do Parlamento gaúcho, Gabriel Souza, (MDB) defendeu a medida aprovada por 33 dos 55 deputados do Rio Grande do Sul.
Menos de 48h após conduzir o processo de autorização da privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) na Assembleia Legislativa, o presidente do Parlamento gaúcho, Gabriel Souza, (MDB) defendeu a medida aprovada por 33 dos 55 deputados do Rio Grande do Sul.
“Faz 50 anos que o modelo brasileiro de saneamento é público. Perguntem aos prefeitos do interior do Estado, a porcentagem de esgoto cloacal instalado em suas cidades? Na área da Corsan, em torno de 17% - um índice do século 19”, disse o emedebista a empresários em uma palestra promovida pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide-RS) nesta quinta-feira (2).
Ao auditório, ele afirmou que a existência do Estado se baseia na oferta de serviços públicos à população, e lançou um questionamento: “o serviço público tem necessidade de ser oferecido apenas exclusivamente pelo poder público ou pode ser oferecido pela iniciativa privada”? Para ele, as últimas duas legislaturas do parlamento gaúcho responderam a esta questão “de forma contundente”.
Souza atrela a decisão de permitir que o Palácio Piratini se desfaça da companhia a um projeto de desestatização de serviços públicos essenciais que é promovida, pelo menos, desde o governo José Ivo Sartori (MDB, 2015-2018).
“Aprovamos a lei das concessões, as privatizações, as reformas para diminuir o custo do estado e estamos à disposição do governo gaúcho para continuar conversando sobre aprovações de outros eventuais projetos que venham ao encontro desta agenda, que teve a continuidade do governo Sartori no governo (Eduardo) Leite (PSDB), baseado nesse importante critério que tem gerado resultados”, afirmou o presidente do Legislativo.
Uma das principais lideranças e símbolo de renovação no MDB gaúcho, Souza vê na transição de Sartori para Leite uma quebra no que definiu como “zigue-zague” político no Palácio Piratini. Ele acredita que essas aprovações só foram possíveis graças à manutenção da agenda política de atual e ex-governador que se enfrentaram na disputado do segundo turno em 2018.
“Leite manteve o cerne da agenda anterior. Seu governo não foi de ruptura, como foram todos os outros anteriores. O Estado teve um zigue-zague político por muito tempo. Durante 30 anos, o RS insistiu nesse zigue-zague político que não fez o estado andar para frente. Pela primeira vez da redemocratização, tivemos a continuidade de uma agenda”, afirmou o deputado.
Desde 1987, o Rio Grande do Sul é governado por PMDB, PDT, PMDB, PT, PMDB, PSDB, PT, PMDB, PSDB – nesta ordem.
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