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Política

- Publicada em 01 de Setembro de 2021 às 20:49

Projeto da extinção dos cobradores de ônibus causa confusão no plenário

Sessão tensa teve protesto de representantes dos rodoviários e troca de acusações entre parlamentares

Sessão tensa teve protesto de representantes dos rodoviários e troca de acusações entre parlamentares


/Ederson Nunes/CMPA
João Gabriel Pezzini
A sessão desta quarta-feira (1) foi marcada por muita tensão na Câmara Municipal de Porto Alegre. Com o projeto da desestatização da Carris e a extinção dos cobradores de ônibus em pauta, sindicalistas entraram no plenário causando confusão entre os presentes no local. Após muita conversa e com a sessão suspensa, foi permitida a entrada de alguns sindicalistas na casa para acompanharem a sessão.
A sessão desta quarta-feira (1) foi marcada por muita tensão na Câmara Municipal de Porto Alegre. Com o projeto da desestatização da Carris e a extinção dos cobradores de ônibus em pauta, sindicalistas entraram no plenário causando confusão entre os presentes no local. Após muita conversa e com a sessão suspensa, foi permitida a entrada de alguns sindicalistas na casa para acompanharem a sessão.
A discussão sobre a extinção dos cobradores foi bastante tensa. De acordo com a oposição, foi combinado em reunião de líderes pela manhã que o projeto não seria votado na quarta-feira. Porém, a vice-líder do governo, Comandante Nádia (DEM), requereu que o projeto fosse o primeiro na ordem do dia.
A vereadora Karen Santos (PSOL) afirmou que o projeto é desnecessário e que ele é vinculado à "máfia da Associação das Transportadoras Privadas". "Em plena pandemia, plena crise econômica vocês vêm promovendo políticas de desemprego em massa para a Capita, quem planta fim de posto de trabalho colhe desemprego."
O vereador Claudio Janta (SD) falou em favor da extinção dos cobradores: "Em nenhum momento o prefeito Melo (MDB) mentiu, o prefeito esteve na sede do Sindicato dos Rodoviários, em reunião com a direção do sindicato, e deixou sempre bem claro o que iria fazer sendo necessário para manter a passagem de ônibus em Porto Alegre, sendo necessário para entregar o sistema de transportes as pessoas que mais necessitam". O parlamentar ainda alegou que a retirada dos cobradores de ônibus iniciou com o governo de Fernando Haddad (PT), quando este era prefeito de São Paulo. O vereador ainda disse que ele, junto com a vereadora Claudia Araújo (PSD), apresentou emendar para garantirem a existência de um segundo condutor. O projeto da extinção dos cobradores ainda não tinha sido votado até o fechamento desta matéria.
Outro momento de bastante tensão foi quando, de acordo com a vereadora Bruna Rodrigues (PCdoB), o vereador Alexandre Bobadra (PSL) a assediou, dizendo que "ela sentia tesão por ele". O ocorrido acarretou novas discussões e a respeito de assédio e desrespeito, vereadores da casa exigiram que medidas sejam tomadas em relação ao vereador. "Venho denunciar na tribuna, um vereador que se acha no direto de dizer para uma vereadora que ela tem tesão por ele, essa casa deveria ter uma comissão de ética, essa casa deveria ensinar esses vereadores que acham que podem tudo que não é dessa forma" disse a vereadora. "Eu não vou aceitar, vereador Bobadra, em nenhum momento, tamanho desrespeito."
Bobadra, por sua vez, afirmou que em meio ao debate acalorado por conta do projeto, a vereadora o chamou de mimado, machista, fascista, entre outros adjetivos, e que a vereadora teria inventado o ocorrido. "Vou à Comissão de Ética contra ela", afirmou o vereador.
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